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Celebração dos 40 anos de “Brasil: Nunca Mais”, a obra que promoveu a união entre católicos e evangélicos contra os atrocidades da ditadura

Devido à profundidade dos atos de violência praticados pelo Estado durante a ditadura, o livro é visto como a primeira Comissão da Verdade no Brasil.

Por: Gabriel Furtado

16/07/2025 12:57

4 min de leitura

Celebração dos 40 anos de “Brasil: Nunca Mais”, a obra que promoveu a união entre católicos e evangélicos contra os atrocidades da ditadura
(Imagem de reprodução da internet).

Uma das obras mais marcantes do teólogo e educador Rubem Alves apresenta uma frase inspiradora: “A memória tem uma função subversiva”. Talvez a memória das esperanças já mortas seja capaz de trazê-las de novo vida, de modo que o passado se transforme em profecia e a visão do paraíso perdido dê à luz à expectativa de uma utopia a ser conquistada.

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Essa frase marca o 15 de julho de 2025, data dos 40 anos da publicação de *Brasil: Nunca Mais*. Foi em 1985, quando a ditadura militar dava seus últimos suspiros, que a Editora Vozes publicou o rol de 700 processos políticos que tramitaram pela Justiça Militar, entre abril de 1964 e março de 1979. Um denso, inédito e relevante relato da repressão que se abateu sobre o Brasil naquela época.

Devido ao grau de detalhamento das atrocidades praticadas pelo Estado durante regime, o *Brasil: Nunca Mais* é reconhecido como a primeira Comissão da Verdade do país.

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Executado entre 1979 e 1985, no âmbito da anistia política que se estabeleceu, *Brasil: Nunca Mais* visou assegurar que a memória dos crimes da ditadura militar não fosse apagada. Também contribuiu para evitar que processos judiciais contra opositores fossem destruídos (como ocorreu no final do Estado Novo) e disseminar essa informação.

O autor do projeto e responsável pela prefácio da obra foi o Arcebispo católico de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns. Pouco se sabe que *Brasil: Nunca Mais* possui fundamentos ecumênicos, visto que, além da coordenação de Dom Paulo, era liderado por um evangélico, o pastor presbiteriano Jaime Wright, testemunha direta das torturas que levaram ao desaparecimento de seu irmão, o deputado catarinense Paulo Wright. Ecumênico por natureza, *Brasil: Nunca Mais* contou com o apoio decisivo do Conselho Mundial de Igrejas, que financiou e protegeu o acervo.

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O *Brasil: Nunca Mais* reuniu as provas dos atos cometidos nos calabouços da ditadura, construindo um acervo com cópias dos processos judiciais movidos contra opositores do regime que tramitaram no Supremo Tribunal Militar. Advogados ligados a Arns e Wright retiravam processos do Supremo Tribunal Militar por 24 horas, copiavam-nos numa sala comercial vizinha equipada com três Xerox e devolviam-nos antes que alguém desconfiasse. Seis anos depois, havia 900 mil páginas, 707 processos, 543 rolos de microfilme e a radiografia minuciosa dos porões: números de presos, desaparecidos, centros de detenção, métodos de tortura, médicos de plantão, agentes identificados.

Ricardo Kotscho, Frei Betto e Paulo Vannuchi foram responsáveis por transformar o material em livro. Lançado em 15 de julho de 1985, apenas quatro meses após o fim formal do regime, *Brasil: Nunca Mais* tornou-se best-seller e referência sobre violações de direitos humanos. A edição norte-americana, *Torture in Brazil* (Random House), funcionou como proteção contra possível censura.

Os microfilmes foram encaminhados para o Center for Research Libraries, em Chicago, e permaneceram lá até 14 de junho de 2011, quando o Ministério Público Federal os repatriou em evento público. Dois anos depois, a Procuradoria Regional da 3.ª Região lançou o portal *Brasil Nunca Mais Digit@l*, disponibilizando online as 900 mil páginas, além de documentos internos do Conselho Mundial de Igrejas e da Comissão Justiça e Paz que evidenciam os detalhes da operação clandestina.

Esse legado sustentou o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, de dezembro de 2014, que identificou 230 locais de violações, contabilizou 434 mortos e desaparecidos e atestou a prática sistemática de prisões arbitrárias, sequestros, torturas e assassinatos.

Desde então, o Coletivo Memória & Utopia mantém viva essa chama, evidenciando o papel das igrejas – suas lideranças e fiéis – na resistência sob uma fé comprometida com justiça e direito. Em 2002, o grupo publicou, em parceria com CESE, Koinonia e Instituto Vladimir Herzog, o livro *As Igrejas Evangélicas na Ditadura Militar: dos abusos de poder à resistência cristã*, reforçando a centralidade de *Brasil: Nunca Mais*.

Os 40 anos do *Brasil* representam uma chance, sobretudo para as igrejas e seus líderes, de se inspirar nesse marco histórico, combater e repudiar a cultura do autoritarismo e da violência, ainda presente em diversas esferas de poder.

Fonte por: Carta Capital

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Foto do Gabriel Furtado

Autor(a):

Gabriel Furtado

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.

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