CDB ou Tesouro Direto: qual o investimento mais seguro em tempos de crise?
Investimentos em Tesouro Direto x CDB: riscos, rentabilidade e liquidez para blindar seu dinheiro em tempos de crise.
Investimentos em Tempos de Alta Selic: CDB ou Tesouro Direto?
Com a taxa Selic em 15% ao ano, o cenário de investimentos no Brasil tem se tornado cada vez mais interessante para quem busca segurança e rentabilidade. Diante desse contexto, a escolha entre CDB e Tesouro Direto se torna uma dúvida comum, especialmente para investidores iniciantes. Ambos os produtos oferecem caminhos para proteger o capital e fazê-lo crescer, mas apresentam características distintas que precisam ser consideradas.
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Entendendo o CDB
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) funciona como um empréstimo que você faz ao banco. Ao investir em um CDB, você está emprestando seu dinheiro à instituição financeira e, em troca, recebe juros. Existem diferentes tipos de CDB: aqueles que acompanham o CDI (pós-fixados), com uma taxa fixa definida na hora da compra (prefixados) e aqueles que combinam inflação mais uma taxa (híbridos). Uma característica importante do CDB é a proteção oferecida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante até R$ 250 mil por CPF em cada banco, proporcionando tranquilidade para aplicações de valores menores.
O que é o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é uma forma de emprestar dinheiro diretamente ao governo federal. Criado em 2002, esse programa permite que qualquer pessoa compre títulos públicos pela internet, com valores acessíveis. Os recursos arrecadados são utilizados para financiar projetos importantes, como a construção de escolas, hospitais e estradas. Os títulos disponíveis incluem o Tesouro Selic, que acompanha a taxa básica de juros; o Tesouro Prefixado, com taxa fixa; e o Tesouro IPCA+, que protege contra a inflação.
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Principais Diferenças entre CDB e Tesouro Direto
A principal diferença entre CDB e Tesouro Direto reside em quem emite cada título. O CDB é emitido por bancos, enquanto o Tesouro Direto tem o governo federal como único emissor. Essa distinção impacta diretamente o nível de risco de cada investimento. Além disso, o Tesouro Direto se destaca pela acessibilidade, com valores mínimos de investimento de cerca de R$ 30, enquanto os CDBs mais rentáveis podem exigir valores maiores. Em relação aos custos, o Tesouro Direto cobra uma taxa de custódia de 0,20% ao ano sobre valores acima de R$ 10 mil, enquanto os CDBs geralmente não possuem taxas visíveis, embora os bancos possam oferecer rentabilidades menores para compensar seus custos operacionais.
Garantias e Liquidez
O Tesouro Direto oferece a maior segurança, pois o governo federal garante o pagamento. Em contrapartida, os CDBs contam com a proteção do FGC até R$ 250 mil. A liquidez também é um fator importante a ser considerado. O Tesouro Selic se destaca pela liquidez diária, permitindo resgatar o dinheiro em um dia útil. Já os outros títulos do Tesouro Direto podem ter prazos mais longos e a venda antecipada pode gerar prejuízo. Em relação aos CDBs, a liquidez varia de banco para banco, com algumas opções oferecendo liquidez diária, mas com rentabilidades menores, enquanto outras possuem prazos fixos e não permitem resgate antecipado.
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Retorno e Custos: Qual a Melhor Opção?
A escolha entre CDB e Tesouro Direto depende de diversos fatores, incluindo seus objetivos de investimento e o prazo que você pode deixar o dinheiro aplicado. O Tesouro Direto oferece segurança máxima e facilidade, enquanto os CDBs podem oferecer retornos melhores dentro da proteção do FGC. Uma estratégia inteligente pode ser diversificar entre ambos, equilibrando segurança e rentabilidade. É importante lembrar que taxas maiores geralmente vêm de bancos menores, que apresentam maior risco. Além disso, é fundamental considerar os custos envolvidos, como a taxa de custódia do Tesouro Direto e possíveis taxas cobradas pelas corretoras.
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.












