CBF Lança Primeira Versão do Fair Play Financeiro e Abre Consulta para Sugestões até 14 de Novembro

A CBF apresenta a primeira versão do Fair Play Financeiro, com sugestões abertas até 14 de novembro. Início em 2026 promete transformar a gestão dos clubes!

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(Imagem de reprodução da internet).

CBF Lança Primeira Versão do Fair Play Financeiro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) revelou a primeira versão do Fair Play Financeiro do futebol brasileiro nesta terça-feira (11), durante a reunião final do Grupo de Trabalho (GT) no Rio de Janeiro. Os participantes poderão enviar sugestões até o dia 14 de novembro, com a versão final programada para ser divulgada em 26 de novembro.

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As discussões duraram três meses.

Helder Melilo, diretor executivo da CBF e relator do GT, ressaltou a importância da participação dos envolvidos na elaboração dos termos que definirão a versão final. “Ficamos muito felizes com a ampla participação dos clubes e federações, que demonstra o sucesso desse novo modelo de gestão da CBF, pautado pelo diálogo e pela construção coletiva”, afirmou Melilo.

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Detalhes do Fair Play Financeiro

O Fair Play Financeiro terá início em janeiro de 2026 e contou com a participação de 77 clubes, federações e órgãos da indústria do futebol. Os temas mais sugeridos pelo grupo de trabalho foram pagamentos em atraso e padronização contábil.

Os pilares do Sistema de Sustentabilidade Financeira incluem controle de dívidas em atraso, equilíbrio operacional, controle de custos com elenco e controle de endividamento de curto prazo. Para clubes em Recuperação Judicial, as medidas regulatórias incluem limitação da folha salarial e equilíbrio financeiro nas janelas de transferências.

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Punições e Adaptações

As punições para violações serão progressivas. Na primeira infração, o clube deve apresentar um plano de ação, seguido de advertência pública, multa pecuniária, retenção de receitas, restrição de inscrição de atletas, dedução de pontos e, em casos extremos, rebaixamento.

O modelo apresentado pela CBF se inspira nas cinco maiores ligas do mundo, mas com adaptações para a realidade financeira dos clubes brasileiros. Caio Rezende, diretor da CBF Academy, destacou que o desafio foi adaptar as regulamentações europeias ao contexto nacional, priorizando a sustentabilidade financeira dos clubes.

Avaliação dos Clubes

Os clubes que participaram do GT elogiaram a iniciativa. Alberto Guerra, presidente do Grêmio, afirmou que o Fair Play Financeiro traz uma perspectiva positiva para o crescimento econômico do futebol brasileiro de maneira responsável. “Foi feito um excelente trabalho em pouco tempo, com regras claras. É uma ferramenta importante e necessária para o futebol brasileiro”, concluiu Guerra.

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.

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