Castro enfrenta reação de direita e esquerda após megaoperação no Rio
Direita atribui culpa a Lula e propõe classificar facções como terroristas. Esquerda critica ação e defende inteligência policial.
Reação Política à Operação em Favelas do Rio de Janeiro
Após a ocorrência de uma operação complexa em favelas da zona norte do Rio de Janeiro, envolvendo 64 mortes, incluindo suspeitos de envolvimento com o Comando Vermelho, uma série de figuras políticas reagiram nas redes sociais. A operação, que se estendeu por 28 de outubro de 2025, gerou intensos debates sobre segurança pública e estratégias de combate ao crime organizado.
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Políticos de diferentes espectros ideológicos expressaram suas opiniões, com foco na necessidade de ações mais efetivas e na responsabilização dos envolvidos.
Reações de Políticos de Direita
Senadores e deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram os mais veementes na crítica à situação. O senador Flávio Bolsonaro destacou a “maior operação da história no combate ao crime organizado”, enfatizando a necessidade de apoio federal e criticando a falta de ação do governo Lula.
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O líder da Câmara dos Deputados do PL, Jorge Mezquita, prestou solidariedade aos policiais e civis do Rio, criticando o STF por “engessar” a segurança pública. Políticos do PL também defenderam a classificação das facções criminosas como terroristas, levantando preocupações sobre possíveis ações estrangeiras no país.
Reações de Políticos de Esquerda
Deputados do PCdoB e Psol, alinhados à esquerda, criticaram a operação, classificando-a como um “massacre de Estado” e um “genocídio” do povo negro e pobre. A deputada federal Daniella Monteiro (Psol-RJ) comparou a megaoperação com investimentos em bairros nobres, ressaltando o impacto na população local.
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O deputado federal Pedro Vitti (Psol-RJ) criticou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, como “covarde”, “incompetente” e “irresponsável”. A deputada estadual Marina do MST (PT-RJ) acusou Castro de implementar uma política de segurança pública que contribui para o aumento do crime organizado.
Minimização do Impacto do Governador
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, minimizou o impacto da operação, afirmando que os confrontos se concentraram em áreas de mata e que a população “quase não sentiu” os efeitos da operação. Ele também informou que a polícia apreendeu mais de 80 fuzis durante a operação.
A Secretaria Municipal de Educação informou que 28 escolas no Alemão e 17 na Penha não funcionaram nesta 3ª feira (28.out.2025) devido à operação. A Secretaria de Saúde informou que 6 unidades de atenção primária que atendem a região da Penha e do Complexo do Alemão suspenderam o início do funcionamento.
Impacto da Operação
Uma ONG informou que 3 moradores foram baleados durante a operação. Um homem em situação de rua foi atingido nas costas e levado para o hospital Getúlio Vargas, na Penha. Uma mulher que estava na academia foi ferida e socorrida pelo marido. A 3ª pessoa baleada era um homem que estava em um ferro-velho.
A Secretaria Municipal de Educação informou à ONG que, por causa da operação, 28 escolas no Alemão e 17 na Penha não funcionaram nesta 3ª feira (28.out.2025).
Conclusão
A operação em favelas do Rio de Janeiro desencadeou uma onda de reações políticas, refletindo a complexidade do problema da segurança pública no estado. As diferentes perspectivas e críticas apontam para a necessidade de um debate amplo e a busca por soluções que considerem as causas do crime e o impacto nas comunidades locais.
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.












