Dois irmãos indianos celebraram recentemente casamentos com a mesma mulher, em conformidade com uma tradição religiosa vista como extinta, gerando controvérsia nas redes sociais. Pradeep e Kapil Negi, os irmãos, se casaram com sua esposa no último fim de semana em Shillai, no estado himalaio de Himachal Pradesh, diante de centenas de convidados. A cerimônia foi aprovada pelas famílias envolvidas.
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As imagens do evento, que mostram os irmãos ao lado da esposa da mulher, se espalharam rapidamente nas redes sociais. “Não fizemos nada além de seguir uma tradição da qual estamos orgulhosos”, declarou Pradeep Negi, conforme reportado pela Press Trust of India. “Ofereceremos apoio, estabilidade e amor à nossa esposa”, prometeu Kapil.
A All India Democratic Women’s Association (AIDWA), uma associação de defesa dos direitos das mulheres, denunciou a união. “Nossa organização condena veementemente estes atos de exploração das mulheres, que vão contra os direitos fundamentais da mulher”, declarou Mariam Dhawale, secretária-geral da AIDWA, a um meio de comunicação local.
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A poliandria, situação da mulher casada simultaneamente com dois ou mais homens, é ilegal na maioria dos países do mundo, incluindo a Índia. No entanto, persiste sendo tolerada em certas regiões do extremo norte do país, como a comunidade Hatti, com aproximadamente 300.000 habitantes.
A poliandria era frequente em gerações passadas. Tornou-se rara, porém persiste entre os Hatti, sendo amparada por “leis consuetudinárias”, declarou o funcionário local Harshwardhan Singh Chauhan.
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O líder da comunidade, Kundal Lal Shashtri, mencionou que a prática é referenciada no Mahabharata, o épico da mitologia hindu.
No ano passado, na região de Shillai, conforme reportado pela imprensa local, cinco casamentos foram realizados envolvendo uma mulher e múltiplos homens.
O presidente da Tunísia exibe imagens de crianças desnutridas em Gaza, e assessor de Trump afirma que o ex-presidente está sendo fortalecido, segundo coluna do Financial Times.
Com informações da AFP
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan