Casal americano conquista o campeonato mundial de carregamento de correntes na Finlândia
O país obtém, pela primeira vez, o título mundial naquela modalidade.

Em 5 de julho, Caleb Roesler criou um feito ao transportar sua esposa, Justine, por 250 metros em uma corrida com obstáculos e trechos aquosos, conquistando o Campeonato Mundial de Carregamento de Esposas, na Finlândia. O prêmio? Além do título inédito para os Estados Unidos, o peso de Justine em cerveja.
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A modalidade, apesar de parecer incomum, chama a atenção quando os Roeslers revelam que participarão de competições nos finais de semana. “Ou acham muito legal, ou perguntam: ‘Por quê?’ como se fosse uma loucura”, conta Caleb da CNN.
Uma tradição singular.
O costume de carregar esposas teve origem em Sonkajärvi, na Finlândia, e sua origem é incerta, embora muitos o associem ao bandido do século XIX Herkko Rosvo-Ronkainen, que supostamente treinava seus companheiros fazendo-os carregar sacos de centeio – ou até mulheres, raptadas de aldeias próximas.
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Atualmente, a prática é muito mais leve e inclusiva: qualquer pessoa pode participar, independentemente de gênero ou estado civil. A competição, lançada em 1992, já possui categorias femininas e para maiores de 40 anos.
Da Wisconsin para o mundo.
Caleb e Justine, residentes de Waukesha, Wisconsin, descobriram o esporte ao assistir a um programa da ESPN intitulado “as 10 corridas mais loucas do mundo”. Caleb, que já era atleta de triatlo, considerou que seria uma experiência interessante.
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Em 2021, surgiu de forma inesperada um anúncio sobre um concurso estadual. “Era a uma hora da casa. Pensamos: temos que tentar”.
A primeira vitória local marcou o começo de uma trajetória bem-sucedida: o casal obteve o título norte-americano três vezes consecutivas, nos anos de 2022 a 2024.
Técnica e confiança.
Para Justine, o sucesso reside em dois aspectos: “o homem deve ser forte, rápido e ágil, e a mulher deve saber se controlar”. Eles implementaram o “carregamento estoniano”, a técnica mais utilizada na modalidade, na qual Justine é carregada com a cabeça para baixo, com os quadris apoiados nos ombros de Caleb e os braços entrelaçados por baixo dos seus braços. Desta forma, eles mantêm os braços livres durante a corrida.
“Não é preciso que todas as mulheres se submerjam, de cabeça para baixo, sem entrar em pânico”, afirmou Caleb.
Exercício com olhares inquisitivos.
A atividade demanda treinamento, que envolve correr à frente de Justine em trilhas e parques — o que naturalmente atrai olhares. “Tentamos selecionar horários e locais mais reservados, mas ocasionalmente alguém nos observa. Já recebemos até uma repreensão de um dono de cachorro: ‘Isso não é normal!’”, conta Caleb, de forma divertida.
A decisão final na Finlândia
Com cinco filhos a serem cuidados, somente em 2025 o casal pôde viajar à Finlândia para disputar o título mundial. A viagem aumentou a pressão. “Não queria desapontar quem torcia por nós”, afirma Caleb. O percurso apresentou um novo obstáculo: um mergulho em águas profundas. “Pensei que seria superficial, mas fui submerso na água. Quase entrei em pânico.”
Justine, com as costas e a cabeça inclinadas para baixo, precisou confiar no instinto. “Sabia que estávamos entrando na água. Fechei os olhos e previ a respiração”, relatou.
Apesar do susto, concluíram a prova em tempo recorde: 1 minuto e 1 segundo. Por terem sido os primeiros a chegar, precisaram aguardar. A confirmação ocorreu através do microfone de um repórter: eram campeões.
Superaram os tricampeões mundiais da Lituânia, Vytautas Kirkliauskas e Neringa Kirkliauskiene, com mais de três segundos de vantagem. Pela primeira vez, os Estados Unidos conquistaram o título mundial, até então dominado por atletas da Finlândia, Estônia, Rússia e Lituânia.
Justine afirma: “Gastamos tempo e dinheiro para estar lá. Foi incrível vencer”. Caleb comemora: “Finalmente, um americano ganhou”.
É provável que, na próxima vez que treinem em um parque, a surpresa das pessoas ao redor diminua. Após tudo, eles são os campeões do mundo.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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