Casa dos Ventos e Vestas Firmam Contrato de R$ 5 Bilhões para Complexo Eólico no Piauí
A Casa dos Ventos, empresa brasileira, e a dinamarquesa Vestas, reconhecida como líder em energia eólica, anunciaram um contrato de R$ 5 bilhões para o desenvolvimento do complexo eólico Dom Inocêncio, localizado no Piauí. O anúncio foi feito nesta terça-feira (17).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Vestas será responsável pelo fornecimento de 184 turbinas V150-4.5 MW para o complexo, que abrange os municípios de Dom Inocêncio, Lagoa do Barro e Queimada Nova, totalizando uma capacidade de 828 MW (megawatts). O projeto terá a capacidade de gerar energia suficiente para abastecer cerca de 2 milhões de residências, tornando-se um dos maiores do Brasil.
Detalhes do Projeto e Impacto Econômico
Além do fornecimento das turbinas, a Vestas também ficará encarregada da execução do projeto de construção e dos serviços de operação e manutenção do complexo por um período de 25 anos. A construção está prevista para iniciar em 2026, com a conclusão programada para 2028.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Estima-se que o complexo eólico Dom Inocêncio criará mais de 8,5 mil empregos diretos e indiretos durante as fases de construção e operação, conforme dados da ABEEólica e do estudo “Ventos que trazem Empregos” da ABDI.
Potencial Eólico do Piauí
Esse anúncio marca um importante avanço no mercado eólico brasileiro desde 2023, refletindo a confiança da Casa dos Ventos em tecnologias avançadas para expandir seu portfólio. O Piauí destaca-se como um dos líderes nacionais em energias renováveis, especialmente nas regiões Sudeste e litorânea, consolidando-se como o terceiro maior gerador eólico do Brasil, com ventos que atingem velocidades médias superiores a 12 m/s em áreas estratégicas.
LEIA TAMBÉM!
As empresas ressaltaram que o Piauí está em um ciclo de crescimento consistente, e o projeto contribuirá para o desenvolvimento sustentável e a geração de renda no estado. Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos, afirmou que o investimento não apenas estimulará a transição energética do país, mas também impulsionará o desenvolvimento socioeconômico da região.
