Carteira de ações: confira as ações mais recomendadas para julho

Conflito no Oriente Médio, fluxo de capitais estrangeiras e taxas de juros elevadas moldam as estratégias de investimento no Brasil.

02/07/2025 3:31

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Carteira de ações: confira as ações mais recomendadas para julho
(Imagem de reprodução da internet).

Ações Mais Recomendadas para a Carteira de Julho

As ações do Itaú, da Copel e da Petrobras foram as mais recomendadas por bancos e instituições financeiras para a carteira de ações de julho, com três indicações cada.

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A pesquisa da CNN considerou cinco instituições financeiras para a carteira deste mês: Agora, BTG, Santander, Empiricus e EQI.

Com duas indicações já apresentadas, as ações mais recomendadas foram:

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Em relatório assinado por Larissa Quaresma e Felipe Miranda, a Empiricus declara que o conflito entre o Irã e Iisrael diminuiu a procura de investidores por riscos em nível global. Com o acordo de cessar-fogo entre os países do Oriente Médio, os investimentos direcionaram-se a mercados emergentes, como o Brasil.

O Banco BTG Pactual mantém a mesma tendência e informa sobre o fluxo de dólares que entrou no país. Em relatório assinado por Carlos Sequeira, Leonardo Correa e analistas, o BTG informa que R$ 4,2 bilhões entraram no mercado brasileiro, representando uma diminuição em comparação com maio, quando o fluxo foi de R$ 10,6 bilhões.

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Em consequência, o volume de entrada no acumulado do ano é de R$ 25,3 bilhões, o que não é negativo, considerando que, em meados de abril, os fluxos de investidores estrangeiros se tornaram negativos, escreveram os analistas do BTG.

O banco observa que, apesar do bom desempenho no Brasil, ele não se distancia muito do observado em outros mercados da América Latina. Chile e Colômbia registraram alta de 30,9%, enquanto México apresentou crescimento de 28,7%.

No âmbito doméstico, BTG e Empiricus avaliam o impacto da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de aumentar a taxa básica de juros, a Selic, para 15.

Em relatório, o BTG escreveu que um cenário fiscal e político mais instável, com o governo e o Congresso discordando sobre o aumento de impostos sobre transações financeiras, pode explicar o maior risco percebido e as taxas de longo prazo mais altas.

O Brasil apresenta a segunda taxa de juros reais mais elevada do planeta, em virtude do aumento da taxa Selic.

Fonte por: CNN Brasil

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.