Carolina Arruda enfrenta ‘a pior dor do mundo’ e compartilha conversa com a filha sobre eutanásia; a jovem apoia o desejo da mãe.
Carolina Arruda, que ganhou notoriedade nas redes sociais ao relatar sua experiência com a Neuralgia do Trigêmeo, também conhecida como “a pior dor do mundo”, revelou um aspecto dramático de sua vida. Nesta sexta-feira (10), ela compartilhou uma conversa com sua filha, Isabela, sobre a possibilidade de recorrer à eutanásia para aliviar seu sofrimento.
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A Neuralgia do Trigêmeo é uma condição do sistema nervoso que causa dores intensas e agudas na face, afetando o nervo trigêmeo. O Hospital Albert Einstein considera essa dor uma das mais severas e incapacitantes. Diante da dor crônica insuportável, Carolina iniciou uma campanha para arrecadar fundos visando a eutanásia na Suíça.
Recentemente, Carolina decidiu pausar seus planos de eutanásia, optando por tentar um novo tratamento antes de tomar uma decisão definitiva. “Decidi dar uma chance a esse tratamento como a última alternativa antes de considerar outras medidas mais definitivas”, explicou em seu site.
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Ela e seus médicos estabeleceram um prazo para que a dor seja reduzida em 50% antes de seguir em frente sem a eutanásia. Isabela, sua filha, tem acompanhado de perto todo o processo e compartilhou suas reações sobre a possibilidade da morte assistida.
Embora não deseje perder a mãe, Isabela demonstrou uma compreensão profunda sobre o sofrimento de Carolina. “Sim, minha filha sabe, sabe de tudo da minha vida. Converso muito com ela”, afirmou Carolina, ressaltando a importância do diálogo aberto entre elas.
A maturidade de Isabela impressionou Carolina: “Ela diz que se a pessoa que sente dor prefere morrer a continuar sofrendo, é porque realmente sente muita dor e sua vida não é boa.” A mãe concluiu que a filha, que a acompanhou em seu sofrimento desde o nascimento, compreende sua condição de maneira mais clara do que muitos adultos.
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.