O senador Carlos Viana (Podemos-MG) foi escolhido para liderar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apurará irregularidades nos descontos de aposentadorias e pensões do INSS. Ele obteve a vitória na disputa com 17 votos a favor e 14 votos contra o senador Omar Aziz (PSD-AM), que contava com o apoio do governo.
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Ao assumir a liderança da comissão, Viana declarou que atuaria com “responsabilidade e independência” e que almeja que os trabalhos levem a projetos que evitem novas fraudes contra os beneficiários da Previdência Social.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é formada por 32 membros titulares – 16 senadores e 16 deputados – e foi estabelecida após denúncias de descontos indevidos e operações suspeitas relacionadas a empréstimos consignados.
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Carlos Viana começou sua trajetória política há sete anos, após sua atuação no jornalismo, exercido como repórter e apresentador em emissoras como TV Globo Minas, TV Record Minas, TV Alterosa e Rádio Itatiaia.
Ele foi eleito senador em 2018 e possui como uma de suas principais bandeiras o incentivo ao turismo como alternativa à mineração em Minas Gerais.
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Em 2022, Viana disputou a governadoria de Minas Gerais, obtendo o quarto lugar com 7,23% dos votos. Na ocasião, filiado ao PL, ele contava com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro, o que não ocorreu. Viana não recebeu o apoio do partido nem do ex-presidente, que manteve uma relação positiva com Romeu Zema, governador reeleito.
Viana foi oficialmente indicado pelo Podemos à Prefeitura de Belo Horizonte para as eleições de 2024.
Uma comitiva de senadores nos Estados Unidos, coordenada por Nelsinho Trad (PSD-MS), foi formada para debater os efeitos das tarifas implementadas por Donald Trump.
A nomeação de Carlos Viana para a presidência da CPMI do INSS representa um novo capítulo em sua trajetória política, com a responsabilidade de liderar uma investigação delicada e de grande relevância social.
Fonte por: CNN Brasil
