O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), manifestou seu descontentamento com o ministro da Previdência, Wolney Queiroz (PDT). A insatisfação se fez presente na manhã de 5 de outubro de 2025, durante uma crítica direcionada ao ministro, que questionou o ritmo dos trabalhos da comissão, classificando-os como “pirotecnia” e com pouca probabilidade de resultados significativos.
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Divergências no Desempenho da Investigação
Viana afirmou que o ministro Queiroz não compartilhava do desejo de acelerar os trabalhos da CPMI. O senador ressaltou que, caso os beneficiários lesados pelo esquema de desvio de recursos do INSS recebam seus valores de volta, essa situação se deve ao esforço da comissão em expor a fraude ocorrida na Previdência brasileira, que foi conduzida ao “esgoto da ladroagem”.
Resposta do Ministro e Críticas à Oposição
A declaração de Viana foi uma resposta ao deputado federal Rogério Correia (PT-MG), que mencionou a medida provisória 1.306/2025, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que visa agilizar o ressarcimento aos aposentados. A medida prevê o empenho de R$ 3,3 bilhões em favor do Ministério da Previdência, sob a responsabilidade de Wolney Queiroz.
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Em sua fala, o ministro Queiroz criticou o comportamento de congressistas da oposição ao governo Lula, acusando-os de buscar “um palco, um teatro, para conseguir votos e angariar likes”.
Pedido de Desculpas do Ministro
Em resposta, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) leu um pedido de desculpas redigido por Queiroz, direcionado ao presidente da CPMI, ao senador Carlos Viana, e a todos os parlamentares envolvidos no trabalho de investigação. Pimenta enfatizou sua experiência no Legislativo e demonstrou respeito às Casas Legislativas e seus membros.
