Carlinhos de Jesus compartilha jornada após diagnóstico de PIDC!
Ícone da dança enfrenta neuro radiculopatia desmielinizante crônica.
Fisioterapia e imunoterapia impulsionam recuperação do jurado do “Dança dos Famosos”
Carlinhos de Jesus, um ícone da dança no Brasil, compartilhou recentemente atualizações sobre sua jornada após receber um diagnóstico de neuro radiculopatia desmielinizante crônica. Aos 72 anos, o renomado coreógrafo e jurado do programa “Dança dos Famosos” enfrentou um período desafiador, marcado por dores intensas na perna direita e dificuldades de locomoção.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O quadro o impossibilitou de andar por aproximadamente cinco meses, exigindo uma rotina de reabilitação focada e dedicada.
Em um post nas redes sociais, Carlinhos expressou otimismo e determinação em relação ao tratamento. Ele enfatizou que a fisioterapia, hidroterapia e imunoterapia continuam a ser pilares importantes em sua recuperação. A mensagem refletiu sua resiliência e foco em superar o desafio.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Durante uma conversa, Carlinhos detalhou como encarou o diagnóstico, explicando que desde o início do hospital, ele se propôs a aprender a nomear corretamente a doença, reconhecendo que a convivência com ela seria uma constante. Ele descreveu a condição como o desgaste do revestimento dos nervos, comprometendo a comunicação entre o sistema nervoso e os músculos.
A condição que Carlinhos enfrenta é conhecida como polirradiculopatia inflamatória desmielinizante crônica (PIDC). Essa doença rara, que pode evoluir a partir da síndrome de Guillain-Barré, afeta os nervos periféricos, impactando a comunicação entre o cérebro e os músculos.
O acompanhamento médico e a persistência são cruciais para o controle da doença.
Segundo o neurologista Tiago de Paula, especialista em cefaleia, a fraqueza muscular é um dos principais sintomas da PIDC, podendo surgir gradualmente e afetar braços e pernas. Em casos mais graves, o paciente pode perder a capacidade de andar, apresentar quedas e sentir dormência, formigamento e alterações no equilíbrio.
No entanto, o tratamento adequado pode evitar incapacidades permanentes e permitir períodos de remissão, com o acompanhamento médico contínuo sendo fundamental.
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.