Carla Zambelli é admitida na difusão vermelha da Interpol e poderá ser detida no exterior
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi incluída nesta quinta-feira, 5, na lista de difusão vermelha da Interpol. O alerta para foragido internacional será refletido em breve no site oficial da organização das polícias. A partir de agora, ela pode ser presa fora do Brasil. Zambelli entrou para a relação de procurados por ordem […]

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) teve seu nome inserido nesta quinta-feira, 5, na lista vermelha da Interpol. O alerta para foragido internacional será refletido em breve no site oficial da organização das polícias.
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A partir de agora, ela pode ser presa fora do Brasil.
Zambelli foi incluída na lista de procurados sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão preventiva e instruiu a Polícia Federal a localizar a deputada e habilitar o pedido de extradição.
O ministro também ordenou o bloqueio dos passaportes de Zambelli, incluindo o documento diplomático que a deputada detém em virtude de seu cargo.
Carla Zambelli comunicou na terça-feira, 3, que está fora do Brasil e que pretende solicitar licença do mandato para residir na Europa e apresentar denúncias contra o STF e lideranças da direita internacional. Não há informações confirmadas sobre sua saída do país.
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Na quinta-feira, o influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo declarou que a deputada se deslocou para os Estados Unidos e encontra-se “bem e em segurança” na Itália. A assessoria de Zambelli não forneceu informações sobre a localização atual da parlamentar.
Moraes declarou que a intenção criminosa da deputada permanece ativa e persistente, e que ela continua na divulgação de notícias fraudulentas, no ataque à lisura das eleições e nas agressões ao Poder Judiciário.
Carla Zambelli recebeu, da Primeira Turma do STF, sentença de 10 anos de prisão, em regime fechado inicialmente, e a perda do mandato devido à invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os ministros consideraram o ataque como uma tentativa de macular o Poder Judiciário. A execução da pena está suspensa devido à existência de recursos pendentes.
De acordo com Moraes, a deputada buscou evitar a aplicação da lei penal ao deixar o Brasil 20 dias após ter sido condenada pelo STF.
A deputada também enfrenta um processo criminal no Supremo Tribunal Federal por ter perseguido um homem com uma pistola na véspera do segundo turno das eleições de 2022.
Estadão Conteúdo
Fonte por: Tribuna do Norte
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.