No CNN Sinais Vitais deste sábado (02), Denise Hachul, cardiologista do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), e Francisco Darrieueux, médico responsável pelo Ambulatório de Arritmias Cardíacas do InCor – HCFMUSP, discutem arritmia cardíaca.
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A detecção precoce desse problema pode ocorrer mesmo na ausência de sintomas, em exames de rotina. O diagnóstico preventivo representa uma importante oportunidade para o tratamento dessas condições cardíacas.
Apesar das limitações do eletrocardiograma convencional, que analisa o ritmo cardíaco por um curto período, existem opções mais completas. O Holter, um eletrocardiograma de 24 horas, e outros dispositivos de monitoramento prolongado são ferramentas essenciais para detectar anormalidades no ritmo cardíaco.
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Fibrilação Atrial: Um Problema de Saúde Pública
A fibrilação atrial é a arritmia mais frequente, impactando cerca de 5 milhões de brasileiros. Dados indicam que uma a cada três indivíduos com mais de 65 anos vivenciará pelo menos um episódio dessa condição.
Os sinais da fibrilação atrial podem variar bastante. Alguns pacientes informam sentir batimentos cardíacos irregulares, enquanto outros relatam fadiga inexplicável ou vertigens. Em situações mais sérias, a primeira evidência pode ser um acidente vascular cerebral (AVC).
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Um fator menos explorado, porém igualmente preocupante, é a associação entre a fibrilação atrial e declínios cognitivos leves. A irregularidade da frequência cardíaca pode provocar hipoperfusão cerebral – redução do fluxo sanguíneo no cérebro – gerando sintomas que podem ser interpretados como demência.
Fonte por: CNN Brasil