Rubens Lemos Filho, rubinholemos@gmail.com
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A Copa do Mundo de Clubes, com 32 equipes, iniciará na próxima semana, representando um torneio intenso entre diversas escolas de futebol do mundo. Serão realizados jogos prolongados para avaliar a força do Brasil contra oponentes de grande destaque.
O Flamengo é o mais destacado entre os quatro clubes nacionais na classificação da competição. Além do clube encarnado, o Botafogo, o Fluminense e o Palmeiras também participarão. A superioridade do Flamengo está sendo evidenciada na Série A e em todos os campeonatos em que compete.
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O Flamengo é um time bem organizado e com excelente domínio da bola, liderado pelo melhor jogador em atividade no Brasil, o meio-campista Arrascaeta, além de ter cinco jogadores chamados para a seleção brasileira.
O jornalista e ex-técnico do Brasil, João Saldanha, sempre defendeu a ideia de um campeonato mundial semelhante à disputa entre seleções, argumentando que os clubes representam a verdadeira essência, com torcedores mais apaixonados que os do próprio país, o que geraria uma competição intensa.
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Considero que a Copa do Mundo de seleções permanece superior e o formato anterior do Mundial Interclubes, com um campeão da América do Sul duelando contra o mais forte da Europa, seria mais atraente, pois reunia o melhor do futebol internacional em ambos os continentes.
Ao longo dos anos, o Brasil se destacou com força junto ao Santos, o melhor time da história, além do Flamengo, São Paulo, Grêmio, Corinthians e Internacional como grandes campeões.
O período contava com jogadores de destaque como Pelé, Coutinho, Mengálvio, Dorval, Zito e Pepe pelo Santos, Zico, Júnior, Adílio e Leandro pelo Flamengo e nenhum nome se destacava de maneira particular no Peixe e no Rubro-Negro.
Foram realizados jogos históricos, como a vitória do Santos sobre o Benfica em 1962 por 5 a 2, um encontro também lembrado entre os mais memoráveis de todos os tempos. Um chocolate saboroso e ainda presente nas recordações.
O Flamengo, em 1981, disputou uma partida memorável contra o Liverpool da Inglaterra, vencendo por 3 a 0, resultado construído no primeiro tempo com um desempenho excepcional de Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico, sob o comando de Paulo César Carpegiani.
O Internacional, e não o Fluminense, mundializou-se em uma zebra, ao vencer o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho por 1 a 0, com gol do tosco Adriano Gabiru, lance que surpreendeu o mais apaixonado torcedor do gigante dos Pampas.
Acompanharei, na extensão do possível, a Copa do Mundo de Clubes, antecipando a vantagem dos clubes europeus em relação aos demais participantes, tendência que se fortalece em competições internacionais.
Sem futebol
Sinto falta do futebol aos domingos. É um dia em que os estádios se tornam como cemitérios devido ao enorme vazio de suas arquibancadas vazias. Me rendo às recordações dos meus tempos de criança.
Quando criança, raramente havia intervalo entre uma competição e outra – a Copa do Mundo de Clubes e o Brasileiro –, e, com o Castelão (Machadão), destruído e o Estádio Juvenal Lamartine, resistiam ao receber campeonatos amadores, clássicos da minha vida, sempre ávidos por futebol.
O domingo é um dia árido para pessoas com personalidade mais reservada, como eu presumo, é uma antecipação dolorosa da semana que se inicia, com escassas alternativas de programação televisiva para amenizar o entediamento.
Observo e analiso a série “Seleção Brasileira”, Paixão de um Povo, que possuo em DVD. Foi exibida em 2014, ano da frustrante Copa do Mundo no Brasil, e apresenta relatos e imagens impactantes de todos os campeonatos, com destaque para a derrota em 1950 para o Uruguai e o tricampeonato de 1958/62/70/94/02. o dia do domingo transcorre em silêncio e meu humor se eleva até a intensidade da segunda-feira.
Isenção para doadores
A Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3572/23, que estabelece que a entidade esportiva pode isentar o atleta que comprovar ser doador regular de sangue, plaquetas ou medula óssea do pagamento integral ou parcial da inscrição em competições. O texto é de autoria do deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF).
O relator, deputado Dr. Luiz Ovando (PP-MS), justificou a aprovação da proposta. Ele declarou que a isenção irá contribuir para o aumento do estoque de sangue e fortalecerá valores como ética, solidariedade e cidadania.
Atletas, ao se tornarem doadores, podem mobilizar um grande número de pessoas em apoio à causa que visa salvar vidas.
O Dr. Luiz Ovando também ressaltou que o projeto não restringe a autonomia das entidades esportivas, pois não exige a imposição de obrigações na concessão de isenções.
Próximos passos
A proposta ainda será analisada, de forma definitiva, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Anteriormente, o texto também foi aprovado pela Comissão de Saúde.
Para se tornar lei, é necessário ser aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
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Fonte por: Tribuna do Norte