Caminhar pode ajudar a prevenir o Alzheimer, aponta recente pesquisa

O hábito estimula a função cognitiva do cérebro, conforme estudo a ser divulgado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer.

28/07/2025 18:52

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Caminhar pode ajudar a prevenir o Alzheimer, aponta recente pesquisa
(Imagem de reprodução da internet).

A ciência agora oferece mais uma razão para realizar suas atividades diárias. Um novo estudo demonstra que caminhar diariamente pode diminuir o risco de declínio cognitivo — particularmente em indivíduos com predisposição genética para a doença de Alzheimer.

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Cerca de 3.000 indivíduos, com idades variando de 70 a 79 anos, registraram seus hábitos diários de caminhada por um período de 10 anos, conforme resultado de uma pesquisa a ser divulgada nesta terça-feira (29) na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer.

Indivíduos que preservaram ou intensificaram seus níveis de atividade física ao longo dos anos demonstraram melhorias mais notáveis na velocidade de processamento cerebral e na função executiva.

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A prática da caminhada apresentou benefícios notáveis, sobretudo em indivíduos com predisposição genética para o desenvolvimento de Alzheimer, conforme revelado pelo estudo preliminar, ainda não revisado por especialistas e sem publicação em periódicos científicos.

A autora principal do estudo, Dra. Cindy Barha, professora assistente de cinesiologia na Universidade de Calgary, em Alberta, declarou que o comportamento sedentário tende a aumentar com a idade, ao mesmo tempo em que a atividade física diminui.

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Sugere-se diminuir o tempo em posição sentada, incorporando breves caminhadas durante o dia, intercalando os períodos de permanência sentada.

Como a doença de Alzheimer se manifesta?

A doença de Alzheimer é uma forma grave de demência, que se presume ser causada pelo acúmulo de placas prejudiciais no cérebro. Essas placas interferem na comunicação entre os neurônios, o que por fim leva à morte dessas células nervosas, afirmou Barha.

O cérebro envia células imunológicas conhecidas como micróglia para combater o acúmulo de placas, contudo, isso pode ter um efeito contrário, explicou a Dra. Christiane Wrann, professora associada de medicina no Centro de Pesquisa Cardiovascular do Massachusetts General Hospital e na Harvard Medical School.

A inflamação crônica pode levar ao surgimento de microglíias que atacam células cerebrais saudáveis, prejudicando as conexões do cérebro.

Wrann afirmou que, ao se exercitar, a pessoa fortalece o programa de expressão genética que as micrôglias necessitam para funcionar adequadamente.

Risco maior, benefício maior?

Os pesquisadores ficaram surpresos ao constatar que a prática de caminhada apresentou maiores vantagens para indivíduos portadores do gene APOE4, de acordo com um estudo. Para compreender plenamente esse fenômeno, mais estudos serão necessários — mas Barha já tem uma hipótese.

A inteligência artificial pode auxiliar na previsão do avanço dos sintomas de Alzheimer.

Fonte por: CNN Brasil

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