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Caminhada em Nova York expõe as mesmas “práticas desleais” que Trump acusa em 25 de Março

Em Canal Street, há barracas informais que vendem réplicas de bolsas Louis Vuitton, relógios Rolex e produtos da Apple, a preços significativamente infe…

Por: Júlia Mendes

19/07/2025 6:03

4 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

No início da semana, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Brasil de promover o comércio ilegal e produtos falsificados, considerando o país como um exemplo negativo para a economia global. O texto afirma que o governo norte-americano iniciou uma investigação sobre “práticas comerciais desleais” no Brasil e que “a região da Rua 25 de Março permanece há décadas como um dos maiores mercados para produtos falsificados, apesar das operações de fiscalização direcionadas a essa área”.

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É possível observar, ao caminhar por Manhattan, em Nova York, uma realidade que o governo Trump prefere ignorar. O Canal Street, em Chinatown, é um dos maiores polos de comércio informal dos Estados Unidos. As imagens, capturadas na quinta-feira, 17, ilustram o que novos-iorquinos e turistas já contemplam frequentemente: barracas temporárias e vendedores ambulantes oferecendo bolsas Louis Vuitton, carteiras Gucci, mochilas Prada, relógios Rolex, óculos de sol Ray-Ban e produtos da Apple – tudo falsificado e vendido a um preço muito inferior ao original, negociado abertamente nas ruas.

Apesar de ações isoladas da polícia de Nova York para combater o comércio ilegal e a pirataria serem consideradas crime federal, o que se observa na prática é uma forma de “ institucionalização da ilegalidade”, onde as autoridades ignoram a situação e os vendedores encontram formas criativas de evitar a fiscalização. Na maioria dos casos, o comércio informal serve de sustento para imigrantes, principalmente chineses, bengaleses, haitianos e latino-americanos, que têm dificuldades para acessar o mercado formal.

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De acordo com um relatório da U.S. Customs and Border Protection, entre outubro de 2023 e setembro de 2024, foram apreendidos mais de 20 mil produtos relacionados à violação de direitos de propriedade intelectual, com um valor estimado de 5,5 bilhões de dólares (valores ao varejo caso os produtos fossem originais). Mais de 75% tinham como destino Nova York e Los Angeles. Isso sem considerar gigantes da tecnologia e sites norte-americanos, como a Amazon, eBay e Etsy, que já foram alvo de denúncias por permitirem a venda de produtos falsificados, desde peças de automóveis até medicamentos.

A trajetória do 25 de Março apresenta paralelos com a da Canal Street. Ambas surgiram do espírito empreendedor de imigrantes — árabes, judeus e portugueses em São Paulo; chineses e bengaleses em Nova York — que identificaram no comércio informal uma oportunidade econômica. A distinção reside no nível de institucionalização.

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Em São Paulo, o progresso das associações de comerciantes, a emissão de notas fiscais e a cobrança consistente de impostos formaram um cenário misto: estabelecimentos formais próximos a operações não regulares, todos sob monitoramento contínuo da Receita Federal e da Polícia Civil. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) justificou a área após o anúncio dos Estados Unidos:

O comércio na Rua 25 de Março não pode ser considerado ilegal. Caso haja venda de produtos falsificados, caberá à Receita Federal e aos órgãos de combate à pirataria fiscalizar.

A Associação Representativa do Comércio da Região da 25 de Março afirma que mais de 3 mil empresas formais importam mercadorias, principalmente dos Estados Unidos, sem ligação com os EUA. Incidentes de pirataria, segundo a entidade, são casos isolados e estão sob constante vigilância.

No final, a Marinha e a Canal Street evidenciam duas faces da mesma engrenagem: desigualdade, globalização e economia de resistência. Ao criticar Brasília, o governo Trump expõe não apenas um conflito comercial, mas a lógica assimétrica que permite à Nova York ignorar, sob seus próprios arranha-céus, o que denuncia em território estrangeiro.

Fonte por: Carta Capital

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Foto do Júlia Mendes

Autor(a):

Júlia Mendes

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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