Câmeras corporais contradizem relato de PMs sobre tiroteio em SP
O vídeo, além de refutar a versão inicial, revela o instante em que o policial Danilo Gehrinh tampinha sua câmera corporal com a mão.

A filmagem de uma câmera corporal de um militar desmentiu a versão apresentada inicialmente pelos agentes envolvidos na morte de um homem em situação de rua no Brasil, região central de São Paulo, em junho deste ano.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os policiais militares relataram que Jeferson tentou reagir à abordagem e arrebatar a arma de um dos policiais. Contudo, a análise das imagens realizada pela Corregedoria da Polícia Militar indicou que a vítima estava desarmada, rendida e não representava ameaça no momento em que foi atingida por três tiros de fuzil.
Ademais, o vídeo refuta a versão inicial, apresentando o instante em que o policial Danilo Gehrinh cobre sua câmera corporal com a mão, segundos antes dos disparos, conforme mencionado na denúncia do MP-SP.
Leia também:

PM grava com câmera corporal e efetua abordagem a homem imobilizado em SP

Influenciador Pobre Loco é alvo de operação policial em SP

A mãe que abandonou filha de 3 anos tem proibição de frequentar bares e festas
Homem subjugado.
O homem em situação de rua se mostra submisso e dialoga com os policiais durante a breve abordagem, que não ultrapassou cinco minutos.
Ele virava ocasionalmente de costas e até sorria, demonstrando que conversava com os agentes. No final, é possível observar os disparos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A gravação começa às 21h19 e os tiros acontecem por volta das 21h25. Antes dos disparos, a câmera do policial responsável pela filmagem é coberta pelo braço de outro agente, alterando o campo de visão.
O senhor Alan Wallace dos Santos Moreira efetua três disparos com fuzil, atingindo a cabeça, o tórax e o braço de Jeferson.
A Secretaria de Segurança Pública declarou que a Polícia Militar se manifesta com forte repúdio em relação à conduta dos implicados.
Polícia presa
Os policiais militares Alan Wallace dos Santos Moreira, de 25 anos, e Danilo Gehrinh, de 24 anos, são acusados de homicídio qualificado e permanecem presos desde julho.
O Ministério Público de São Paulo denunciou que o PM agiu com “animus homicida” e “motivo torpe”, utilizando um recurso que impediu a defesa da vítima.
Danilo Gehrich, segundo o MP, ofereceu auxílio moral e material ao executor, ao participar da abordagem e da rendição da vítima.
Sob a supervisão de AR.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)