Câmara e Governo Buscam Estabilizar Relação em 2025
O presidente da Câmara dos Deputados, (Republicanos-PB), descreveu o relacionamento com o governo do presidente (PT) durante o ano de 2025 como marcado por “altos e baixos”, mas ressaltou um “profundo” respeito mútuo. A declaração foi feita em um encontro informal com jornalistas na sexta-feira, 19 de dezembro de 2025.
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Motta enfatizou que cada Poder do Estado possui sua própria dinâmica e que a concordância total não é uma exigência constitucional. Ele defendeu a importância do diálogo e da compreensão mútua, mesmo quando há divergências de opinião. “Não é preciso apoiar tudo que o Executivo propõe, mas é fundamental buscar a harmonia através do diálogo”, afirmou.
A relação entre o Executivo e a Câmara tem sido tensa nos últimos meses, iniciada em junho. A aprovação, em novembro, de um projeto que isenta de impostos quem ganha até R$ 5.000, e a votação do projeto que reduziu as penas para os envolvidos no 8 de Janeiro, agravaram ainda mais o clima.
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A situação tem gerado preocupação entre os parlamentares.
Para tentar melhorar o cenário, o presidente da Câmara recebeu na quinta-feira, 18 de dezembro, o novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano, indicado pelo União Brasil com o apoio do presidente da Câmara. O encontro ocorreu em um ambiente de descontração, buscando amenizar as tensões.
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Outro ponto de conflito tem sido a demora no empenho das emendas parlamentares. A lentidão na liberação dos recursos tem irritado deputados e senadores, atrasando a votação de projetos importantes. Motta admitiu a situação e informou que a ministra das Relações Institucionais, está trabalhando para resolver o problema.
Ele acredita que, com esforço, o Legislativo conseguirá aprovar o Orçamento até o final do ano, evitando que o governo comece 2026 sob contingenciamento e com dificuldades na execução dos recursos durante o ano eleitoral.
“Estamos buscando recuperar o tempo perdido e garantir que o Orçamento seja aprovado e sancionado, para que possamos ter normalidade na execução orçamentária em 2026”, declarou Motta, demonstrando otimismo em relação ao futuro da relação entre os poderes.
