Câmara dos Representantes dos EUA rejeita proposta que restringia a atuação do presidente Donald Trump em relação ao Irã

Decisão tinha como objetivo limitar a habilidade do presidente de implementar medidas militares contra o Irã sem a autorização do Congresso.

27/06/2025 21:35

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Câmara dos Representantes dos EUA rejeita proposta que restringia a atuação do presidente Donald Trump em relação ao Irã
(Imagem de reprodução da internet).

O Senado dos Estados Unidos vetou na sexta-feira (27) uma resolução dos democratas que buscava impedir que o presidente Donald Trump implementasse ações militares contra o Irã sem a autorização do Congresso.

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O senador Tim Kaine, democrata do estado da Virgínia, propôs o projeto na semana passada, em virtude da Lei dos Poderes de Guerra de 1973, antes de Trump dar luz verde para os ataques a três instalações nucleares iranianas.

A decisão demandaria a autorização do Congresso para quaisquer novos ataques ao Irã que não fossem em legítima defesa ou devido a perigo eminente.

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Kaine afirmou no plenário do Senado nesta sexta-feira que os eventos da semana demonstraram que a guerra é grande demais para ser uma decisão de uma única pessoa.

Adicionou: “A guerra é uma questão grande demais para ser deixada ao capricho ou às emoções diárias de qualquer um”.

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Os senadores votaram contra a aprovação da resolução, por 53 votos a 47.

O senador republicano Rand Paul votou a favor da proposta, juntamente com os democratas. Já o senador democrata John Fetterman votou contra.

A votação desta sexta-feira representou uma mudança notável em relação a uma votação similar sobre poderes de guerra em 2020, relacionada ao Irã, na qual oito republicanos votaram com os democratas — sete dos quais ainda estão no Senado.

A Câmara dos EUA poderá apresentar sua própria resolução sobre poderes de guerra, liderada pelos democratas, após o dia 4 de julho.

O deputado republicano Thomas Massie, que provocou forte reação do governo ao criticar os ataques ao Irã, também havia proposto uma resolução sobre poderes de guerra, mas desistiu de apresentá-la em razão do cessar-fogo no conflito Irã-Israel.

O presidente da Câmara, Mike Johnson, criticou veementemente os parlamentares por solicitarem que Trump receba autorização do Congresso para ataques ao Irã, afirmando não acreditar que a Lei de Poderes de Guerra seja constitucional.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.