Câmara Americana solicita à Casa Branca a suspensão das tarifas impostas ao Brasil

Vice-presidente da maior entidade empresarial americana enviou carta ao secretário de Comércio e ao chefe do USTR.

30/07/2025 15:12

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Câmara Americana solicita à Casa Branca a suspensão das tarifas impostas ao Brasil
(Imagem de reprodução da internet).

A Câmara Americana de Comércio, maior organização empresarial dos Estados Unidos, encaminhou na quarta-feira (30) uma carta ao presidente Donald Trump solicitando a suspensão das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

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Em dois dias da aplicação das tarifas, a denúncia foi enviada ao secretário americano de Comércio, Howard Lutnick, e ao chefe do USTR (Representação Comercial da Casa Branca), Jamieson Greer.

O autor da carta, John Murphy, vice-presidente sênior da US Chamber, inicia escrevendo para expressar as preocupações relevantes de seus associados em relação às potenciais consequências da aplicação de uma taxa de 50% sobre as importações do Brasil.

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A aplicação dessa tarifa aumentada, em retaliação a processos judiciais internos, corre o risco de provocar uma reação negativa no Brasil – e medidas retributivas potencialmente relevantes – que imporão altos custos a empresas, trabalhadores e agricultores americanos.

Solicitamos que a ameaça de aplicar tarifas em 1º de agosto seja suspensa e que se adote uma abordagem mais ponderada para tratar das barreiras comerciais desleiais do Brasil, que possibilite análises fundamentadas em dados, diálogo com os envolvidos e negociações bilaterais.

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De acordo com informações divulgadas à CNN, a redação da carta foi coordenada em parceria com a Amcham Brasil (Câmara de Comércio Americana). A delegação de senadores brasileiros em Washington visitou a sede da US Chamber nesta semana.

A empresa expressa apoio às investigações comerciais no âmbito da Seção 301.

Essas investigações, realizadas pelo USTR e sustentadas por uma legislação da década de 1970, apontam como fatores motivadores questões como o pix, o desmatamento, tarifas para o etanol e a pirataria na Rua 25 de Março, em São Paulo, entre outros aspectos.

Murphy afirma que o Brasil mantém barreiras tarifárias, não tarifárias e regulatórias ao comércio, o que limita a capacidade das empresas americanas de competir de forma justa em diversos segmentos de seu mercado.

O Brasil representa um mercado dinâmico e com grande potencial para empresas americanas, e os próprios brasileiros se beneficiariam de uma maior abertura às importações americanas, como tecnologias de ponta, produtos aeroespaciais e igualdade de condições para o comércio de etanol. A remoção dessas barreiras comerciais e a eliminação de casos de discriminação contra empresas americanas beneficiariam os Estados Unidos, assim como o Brasil.

Fonte por: CNN Brasil

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