O mercado de café brasileiro tem enfrentado dificuldades consideráveis após a aplicação de novas tarifas pelos Estados Unidos, levando à suspensão e cancelamento de contratos, bem como à substituição por grãos de outras regiões, mesmo com preços mais altos.
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A situação é agravada pelo cenário atual do mercado, onde os preços futuros são mais baixos que os presentes. Com juros e custos administrativos elevados, exportadores que utilizam Adiantamentos de Contratos de Câmbio (ACCs) enfrentem riscos de transformação desses adiantamentos em dívidas de curto prazo com altos juros.
Medidas de auxílio e restrições.
O anúncio de R$ 30 bilhões em financiamento ainda precisa de esclarecimentos importantes, como os limites por empresa, o período de carência e as taxas de juros. As instituições financeiras estão trabalhando para acelerar essas linhas de crédito, buscando diminuir a burocracia no processo.
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Um ponto crítico é que o reintegro, benefício importante para o setor, contempla apenas cafés solúveis e torrados moídos. Contudo, 90% das exportações para os Estados Unidos são de cafés verdes (80% Arábica e 10% Conilon), que não são cobertos por este benefício.
Em contrapartida, o setor, em parceria com a Frente Parlamentar da Agropecuária, apresentou uma emenda que pleiteia o incremento do crédito presumido de PIS e COFINS em 10% para 50%. Essa ação busca amenizar o efeito das tarifas norte-americanas de 50%, sobretudo diante dos preços na bolsa que alcançam máximos históricos.
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Fonte por: CNN Brasil
