Um jantar para celebrar a união entre a Federação União Brasil e o Progressistas (PP), da aliança entre a União Brasil e PP (Progressistas), reuniu líderes de ambos os grupos, do Centrão e da direita, nesta terça-feira (19) em Brasília. A meta é construir uma grande força política com foco nas eleições de 2026, em oposição ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Na residência do anfitrião Antônio de Rueda — presidente do União Brasil —, compareceram Ciro Nogueira (presidente do PP), Marcos Pereira (presidente do Republicanos), Valdemar da Costa Neto (presidente do PL), Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo, do Republicanos), Ronaldo Caiado (governador de Goiás, do União Brasil), Cláudio Castro (governador do Rio de Janeiro, do PL) e Ciro Gomes (PDT), entre outros.
“Não hesite que esse grupo de pessoas que é o mais importante, estará, no mínimo, no segundo turno”, declarou Ciro Nogueira.
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A federação terá duração de quatro anos e inclui o presidente Caiado, ainda que este enfrente desafios no apoio interno.
Tarcísio de Freitas afirmou que “a questão do nome para 2026 é o que menos importa agora”.
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É necessário um projeto de país. […] precisamos de pauta, de ordem de reuniões. E precisamos permitir que os Poderes atuem com independência. Principalmente, dar liberdade para que o Congresso defina sua agenda. Nossa intenção é mobilizar os partidos para que essa agenda seja construída já no Congresso, afirmou.
Na terça-feira também, Marcos Pereira se reuniu para almoço com Lula. Tarcísio preferiu não comentar o encontro diretamente.
Ciro Gomes descartou a possibilidade de se juntar a algum dos partidos da federação. Contudo, afirmou ver viável que o grupo se situe na centro-esquerda.
A federação mantém uma posição de destaque no Congresso, contando com 109 deputados e 15 senadores. São as maiores representações das Casas.
A saída do Partido Progressista e do União Brasil do governo Lula é considerada certa, ainda que não haja previsão de data e os partidos mantêm seus cargos nos ministérios na gestão petista.
Fonte por: CNN Brasil