BTG reduz projeções para o Banco do Brasil e ações caem acentuadamente
O pessimismo se concentra na exposição do BB ao agronegócio, setor que o banco domina, e na deterioração da carteira devido a questões cíclicas e estrut…
As ações do Banco do Brasil caem nesta sexta-feira (1º) e lideram as perdas do Ibovespa após relatório do BTG Pactual revisar para baixo as estimativas de lucro para o ano, além de reduzir o preço-alvo dos papéis e manter a recomendação de neutralidade.
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A BTG estima que os papéis do Banco do Brasil sejam negociados a R$ 24, em vez da projeção anterior de R$ 30.
A ação do Banco Estadual registrou queda de 6,65%, sendo negociada a R$ 18,39 na sessão. O Ibovespa fechou com variação negativa de 0,48%, em 132.437,39 pontos.
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O Banco do Brasil divulgará os resultados do segundo trimestre em 4 de setembro, após o encerramento da sessão de negócios.
O BTG Pactual revisou para baixo a estimativa de lucro do Banco do Brasil no período, para R$ 5 bilhões e ROE de 11,1%. Já para o ano, a redução foi de 20%, com nova projeção de R$ 23,5 bilhões e ROE de 12,5%.
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As cifras também ficaram 3% e 14% inferiores às previsões do mercado, respectivamente.
A visão negativa do BTG se concentra na exposição da instituição ao agronegócio – setor em que detém a liderança – e na deterioração da carteira, atribuída a fatores cíclicos e estruturais.
O Banco do Brasil pode ter perdido o status de “relacionamento prioritário” com alguns clientes, ficando mais atrasado na fila de pagamento, aponta o relatório.
O BTG ainda menciona “aventureiros” que iniciaram o plantio de soja como um fator de pressão nos resultados do BB.
Esses não são os clientes tradicionais do BB, e alguns entraram com pedido de recuperação judicial sem muita preocupação em perder o acesso ao crédito subsidiado, pois poderiam eventualmente mudar para uma atividade completamente distinta.
As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares para 2025 devido a eventos climáticos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.
