BTG Pactual adquire operação do HSBC no Uruguai por cerca de R$ 1 bilhão

O valor da transação compreende o patrimônio e ativos financeiros complementares, estando sujeito a adequações para considerar variações no patrimônio a…

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(Imagem de reprodução da internet).

O BTG Pactual anunciou na segunda-feira (28) a entrada no Uruguai com a aquisição das operações do HSBC no país por US$ 175 milhões (R$ 973 milhões), expandindo a atuação na América Latina e fortalecendo a posição como maior banco de investimento da região.

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O banco declarou que operará nas áreas de varejo, crédito corporativo, banco de investimento e gestão de fortunas, oferecendo produtos e serviços ao público que reside ou possui negócios no Uruguai, assim como para empresas de todos os portes.

“É um movimento muito em linha com a nossa estratégia de crescente diversificação de receita para o restante da América Latina além do Brasil”, afirmou Rodrigo Goes, sócio responsável pela atuação do BTG nos demais países da região, que ficará à frente também da operação no Uruguai.

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“Representou uma transação bastante interessante e oportunista. O HSBC está se retirando da América do Sul, vendendo seus ativos no Brasil, mais recentemente na Argentina e agora decidiu vender no Uruguai. Nós compramos com um preço que consideramos muito atrativo”, acrescentou.

De acordo com o BTG, em dezembro de 2024, o HSBC operava com cinco agências no Uruguai, detinha um patrimônio líquido de US$ 144 milhões e possuía US$ 47 milhões em instrumentos de capital adicionais sob a guarda do Grupo HSBC. Segundo Goes, a unidade conta com aproximadamente 50 mil clientes e apresenta uma participação de mercado de cerca de 7%.

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O valor da transação compreende o patrimônio e ativos financeiros adicionais e está sujeito a ajustes para considerar mudanças no patrimônio até a data da finalização do negócio, que depende, entre outras condições, de aprovações regulatórias. A previsão do BTG é que isso se concretize em seis a doze meses.

O BTG já está presente na América Latina, em países como Chile, Colômbia, México, Peru e Argentina, além do Brasil.

Segundo Goes, a região já representa cerca de 12% das receitas do banco, com níveis de retorno muito semelhantes ao desempenho do Brasil. Os demais países da América Latina, complementou, possuem aproximadamente 20% da carteira de crédito corporativa do banco, com margens de lucro similares às obtidas no Brasil.

O governo declarou que a compra traz valor ao BTG no primeiro dia, sob o aspecto do retorno. Não detalhou o retorno atual da operação, mas afirmou que os retornos no Uruguai são bastante interessantes, em uma faixa de 25% a 30%.

“No caso do HSBC, está mais na faixa superior dessa variação”, acrescentou.

Além disso, ele mencionou outros aspectos que contribuíram para a entrada da BTG no Uruguai, incluindo uma economia “extremamente estável” e uma jurisdição bancária bastante consolidada. Considerou também o caráter favorável ao investimento do país, embora, segundo Goes, não tenha sido o fator primordial.

“As circunstâncias se alinharam… Tivemos um vendedor interessado em realizar a venda, pois fazia parte de uma estratégia de saída da região, e assim conseguimos adquirir um ativo a um preço muito vantajoso, com retornos ótimos, em uma jurisdição que consideramos muito importante para a gestão de patrimônio.”

O BTG Pactual tem expandido sua atuação no exterior. Em 2023, o banco concluiu a aquisição da M.Y. Safra, nos Estados Unidos, onde já mantém escritórios em Miami e Nova York.

Recentemente, foi constituído o BTG Pactual Europe, após a finalização da aquisição do FIS Privatbank, de Luxemburgo, em 2023. Possui também presença física em Portugal, Espanha e Reino Unido.

A aquisição do HSBC no Uruguai é parte importante da nossa estratégia de internacionalização e fortalece nossa presença na região, afirmou o presidente-executivo do BTG, Roberto Sallouti, no comunicado à imprensa.

Em toda a América Latina, Goes afirmou que a operação do Uruguai deve estar entre as três melhores, excluindo o Brasil, ficando apenas atrás do Chile e da Colômbia.

A BTG espera uma resposta para o pedido de licença bancária no Peru, com previsão de conclusão entre nove e doze meses, além de avaliar outras possibilidades no mercado, principalmente no México e na Argentina.

No México, ele declarou que o banco avaliou certos ativos que apresentavam uma combinação favorável com as áreas de negócios do BTG, porém os negócios não progrediram. “Nós sempre fomos muito cautelosos com o preço que pagamos… nos interessa bastante, só que ainda não achamos nada.”

Em relação à Argentina, o executivo declarou que o BTG já possui uma operação pequena, bastante lucrativa.

Ele ressaltou que, mesmo com a evolução do cenário macroeconômico, o país apresenta grande volatilidade, com o macroeconômico muito instável nas últimas décadas. “Ainda não nos vemos prontos para realizar um movimento”, afirmou.

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Fonte por: CNN Brasil

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