Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, falece aos 91 anos
A atriz Brigitte Bardot, uma lenda do cinema francês, faleceu aos 91 anos neste domingo (28). A notícia foi divulgada por sua fundação dedicada ao bem-estar animal. Recentemente, em outubro e novembro de 2025, ela foi internada em Toulon, no sul da França, mas tranquilizou os fãs, afirmando que estava se recuperando bem.
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Brigitte Bardot iniciou sua carreira como modelo, aparecendo na capa da revista Elle em 1950, aos 15 anos. Essa oportunidade a levou a uma audição para o filme “Les Lauriers sont coupés”, do diretor Marc Allégret, que acabou não sendo realizado.
Durante essa audição, conheceu Roger Vadim, com quem se casou em 1952. Ele a dirigiu em “E Deus Criou a Mulher” (1956), filme que a catapultou à fama internacional.
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Filmes marcantes de Brigitte Bardot
Bardot se destacou por desafiar as convenções sociais dos anos 50 e 60, tornando-se um símbolo de liberdade e sensualidade. Seu estilo inconfundível e presença magnética deixaram um legado que ainda influencia a moda e a cultura pop. A seguir, apresentamos cinco filmes que ajudam a entender sua importância no cinema.
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1. “E Deus Criou a Mulher” (1956)
Este filme levou Brigitte ao estrelato global, apresentando Juliette, uma jovem livre que desafia os costumes conservadores de uma pequena cidade francesa. A trama explora suas relações com Michel, o irmão ingênuo, e Antoine, o irmão mais velho, além do rico Eric Carradine.
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2. “O Desprezo” (1963)
A história retrata a relação de Paul e sua esposa Camille, que se deteriora quando ela percebe que ele a utiliza como moeda de troca para agradar um produtor. O filme aborda a incomunicabilidade do casal e o contraste entre a arte e o mercantilismo da indústria cinematográfica.
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3. “A Verdade” (1960)
Um intenso drama de tribunal que utiliza flashbacks para contar a história de Dominique Marceau, julgada pelo assassinato de seu ex-amante. O filme explora o choque cultural entre a justiça conservadora e a defesa que tenta mostrar Dominique como uma jovem incompreendida.
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4. “Vida Privada” (1962)
Neste longa, Bardot interpreta uma jovem atriz sufocada pela fama e pela imprensa. O filme reflete os dilemas pessoais da estrela diante da exposição constante, mostrando como o sucesso pode levar à perda da privacidade.
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5. “Se Don Juan Fosse Mulher” (1973)
Em um de seus últimos trabalhos, Bardot interpreta uma versão feminina do sedutor Don Juan. A personagem Jeanne usa sua beleza para manipular homens, afirmando que sua liberdade sexual é uma forma de controle em um mundo dominado por eles.
