Cúpula do BRICS
Entre os dias 6 e 7 de julho, a cidade do Rio de Janeiro recebe a Cúpula do BRICS. Representantes dos países-membros irão à capital fluminense para discutir o cenário geopolítico em meio a tensões comerciais e os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia.
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O BRICS não é um bloco econômico como o Mercosul ou a União Europeia, e, portanto, não tem um estatuto formal de regras ou um documento de princípios.
O grupo é um mecanismo de cooperação internacional pelo qual países aliados buscam coordenar interesses comuns, sendo, portanto, um centro de discussões entre seus membros.
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Formado pelas principais economias emergentes do mundo, o BRICS busca fortalecer sua relevância na geopolítica e na economia internacional.
Origens
O termo “BRIC” foi criado em 2001 pelo economista-chefe do Goldman Sachs, Jim O’Neil. Em um estudo com o título “Building Better Global Economic BRICs”, o acrônimo surgiu para reconhecer o dinamismo do crescimento econômico de Brasil, Rússia, Índia e China.
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Posteriormente, os países mencionados se reuniram e iniciaram um fórum de cooperação. O objetivo inicial era fomentar o debate sobre temas cruciais da agenda internacional e consolidar posições comuns.
A primeira reunião oficial do grupo aconteceu em 2006, em Nova York, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, com a presença dos ministros das Relações Exteriores de cada um.
Após a crise financeira de 2008, os quatro países intensificaram sua atuação conjunta em organismos internacionais estabelecidos, como o G20, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial.
O BRICS defende mudanças na governança financeira internacional, buscando refletir o crescimento da importância dos países emergentes na economia mundial.
A primeira Cúpula de Chefes de Estado ocorreu em 2009, na cidade de Ecaterimburgo, na Rússia.
Em 2011, a África do Sul foi incorporada ao grupo. Para fortalecer o papel do BRICS como representante dos países em desenvolvimento, em 2023, o grupo adicionou Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã à sua composição. No início deste ano, a Indonésia foi reconhecida como membro pleno do BRICS.
De acordo com informações da Reuters,
O Brasil lidera as vendas de veículos elétricos na América Latina.
Fonte por: CNN Brasil