Brasília Teimosa promove sessão de cinema e debate sobre fome e direito à alimentação nesta quinta-feira
Na zona sul do Recife, sessão aberta ao público exibe dois filmes que se destacam nas discussões sobre o tema.
Atividade da Jornada Nacional de Luta em Brasília Teimosa
Na noite de quinta-feira (16), o bairro de Brasília Teimosa, localizado na zona sul do Recife, será palco de uma atividade da Jornada Nacional de Luta: taxar os super-ricos e alimentar o Brasil. O evento é promovido por movimentos populares que defendem a justiça tributária. A partir das 18 horas, os moradores se reunirão na rua Paru, nº 291, para uma sessão de filmes, onde serão exibidos “Ilha das Flores” e “História da fome no Brasil”, seguidos de um debate sobre o tema.
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O encontro visa aprofundar as discussões sobre a relevância de instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e de políticas públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que são fundamentais para a segurança alimentar da população em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Maiara Menezes, da coordenação estadual do Movimento Brasil Popular, destaca que o diálogo com a comunidade promove um pensamento crítico e coletivo sobre a fome e a desigualdade, questões que afetam diretamente os moradores do bairro.
Taxação dos Super-Ricos e Sustentabilidade Social
A discussão sobre a taxação dos “super-ricos” está alinhada com a ideia de que a contribuição fiscal dos mais privilegiados pode garantir a continuidade de programas de desenvolvimento social voltados aos mais necessitados. A jornada já contou com ações em diversas cidades, como Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS), sendo organizada pelo Movimento Brasil Popular e pelo Levante Popular da Juventude.
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Recentemente, a Câmara Federal permitiu a perda de validade de uma Medida Provisória do governo Lula, que previa novas taxas sobre casas de apostas (12%), fintechs (9% a 15%) e a cobrança de Imposto de Renda sobre ganhos com ativos virtuais (18%). O Governo Federal esperava arrecadar R$ 17 bilhões com essa medida. Sem uma nova forma de arrecadação, Brasília estima que precisará cortar R$ 10 bilhões do orçamento previsto para 2026.
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Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.
