Ao menos 15 brasileiros estavam no grupo que viajava para o território palestino; assessoria confirma 12 detidos após operação.
Um grupo de aproximadamente 40 barcos, incluindo a Flotilha Global Sumud (GSF), tentou romper o bloqueio israelense sobre a Faixa de Gaza com o objetivo de distribuir ajuda humanitária. A operação, que partiu de portos ao longo do Mar Mediterrâneo, resultou na interceptação das embarcações pelas forças israelenses, que detiveram diversos participantes.
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Entre os ativistas presentes na flotilha estavam diversos brasileiros, que buscavam oferecer assistência à população de Gaza. A presença de figuras como a ativista climática Greta Thunberg também chamou atenção para a iniciativa. A GSF classificou a interceptação como um “ataque ilegal” contra agentes humanitários, enquanto Israel argumentou que os ativistas não tinham interesse em fornecer ajuda, mas sim em provocar.
Um total de pelo menos 15 brasileiros estavam a bordo dos barcos da flotilha. A lista inclui:
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Após a interceptação, houve perda de contato com alguns dos ativistas. Segundo relatos, João Aguiar teve seu contato interrompido após o lançamento de jatos de água contra o barco onde estava. Miguel de Castro também foi considerado desaparecido, com a suposição de que seu barco também foi abordado. A situação de Hassan Massoud, jornalista da Al Jazeera, foi comunicada sem intercorrências.
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.