Brasileiros acreditam que IA pode superar decisões humanas, especialmente entre a geração Z

Pesquisa revela percepção dos brasileiros sobre inteligência artificial

Uma pesquisa nacional realizada pela Nexus, divulgada nesta segunda-feira (20.out.2025), aponta que 51% dos brasileiros acreditam que a inteligência artificial (IA) pode tomar decisões superiores às dos humanos em certas situações. O estudo analisou hábitos e percepções sobre o uso da tecnologia em diferentes perfis da população.

De acordo com o levantamento, 63% dos entrevistados já utilizaram plataformas como ChatGPT e Gemini. O estudo revela que 16% dos brasileiros utilizam IA diariamente, 20% algumas vezes por semana e 9% algumas vezes por mês. No total, 45% afirmaram ter contato com essas ferramentas pelo menos uma vez por mês, enquanto 36% nunca as utilizaram.

Desconfiança em relação à IA

Quase metade dos entrevistados, 45%, não acredita que a IA seja capaz de tomar decisões melhores que os humanos. A confiança na tecnologia é liderada por jovens da geração Z, com 64%, seguidos por pessoas com ensino médio (56%) e aqueles com renda acima de cinco salários mínimos (55%). A desconfiança é mais acentuada entre pessoas acima de 60 anos (57%) e moradores do Nordeste (49%).

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Impacto da IA no consumo e aprendizado

O levantamento também indica que 37% dos brasileiros já tiveram suas decisões de compra influenciadas pela IA, especialmente jovens de 18 a 30 anos (46%) e pessoas com ensino superior (44%). Além disso, 48% utilizam a tecnologia para buscar informações gerais, 45% para estudos e 41% para criação de conteúdo.

Avaliação positiva da presença da IA

A pesquisa revela que 60% dos entrevistados têm uma visão positiva sobre a presença da IA, enquanto 25% a consideram negativa. A aceitação é maior entre homens (67%) e pessoas com maior renda (65%). Marcelo Tokarski, CEO da Nexus, destacou que o avanço da IA requer “preparação, estratégia e adaptação das empresas”, ressaltando que a tecnologia “já faz parte do cotidiano de metade da população brasileira”.