Brasil retorna ao Mapa da Fome da ONU
A proporção da população em risco de desnutrição ou sem acesso a uma alimentação adequada é de menos de 2,5%.
O Brasil retornou ao Mapa da Fome após três anos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 28, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU), durante evento na Etiópia.
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A FAO utiliza, para definir os países incluídos no mapa, o número de indivíduos em situação de insegurança alimentar ou com restrição de acesso a alimentos adequados. Dados recentes indicam que o Brasil apresentou um índice inferior a 2,5% da população nessas condições, com base na média de 2022, 2023 e 2024.
O resultado foi comemorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Minhas amigas e meus amigos. É com grande orgulho e imensa alegria que informo: O Brasil está fora do mapa da fome, mais uma vez”, escreveu em postagem no X (antigo Twitter). “Uma conquista histórica que mostra que com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”, prosseguiu.
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Em 2014, o Brasil deixou de constar no Mapa da Fome na primeira gestão da então presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2021, o país foi inserido na lista, devido aos dados coletados entre 2018 e 2020, período entre os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
A saída da Fome do Mapa era o principal objetivo do presidente Lula no início de seu mandato em janeiro de 2023. A meta era ser alcançada até o final de 2026, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
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Até o final de 2023, conforme informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil havia retirado 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.
Os resultados apresentados hoje na Etiópia encontram-se disponíveis no relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025. O lançamento ocorreu durante a Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, que se estende até quarta-feira na capital etíope, Adis Abeba.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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