Caged registra pior salário médio de admissão em agosto, com R$ 2.295,01, resultado mais negativo já registrado.
O Brasil adicionou 147,3 mil vagas de trabalho formal em agosto, conforme dados oficiais divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta segunda-feira (29). Este número reflete um cenário complexo, marcado por contratações e demissões.
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Os dados revelam que, apesar de 2,24 milhões de contratações, também houve 2,09 milhões de demissões. Comparativamente, o volume de criação de empregos é significativamente menor do que o registrado em agosto de 2020, com aproximadamente 239 mil novos postos de trabalho com carteira assinada.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.295,01. A distribuição das novas contratações indica que 75,1% são considerados “típicos” e 24,9% “não típicos”. Essa diferenciação é importante para entender a natureza das novas oportunidades de trabalho.
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No acumulado do ano, foram criados 1,5 milhão de empregos. Quatro dos cinco principais grupos de trabalho apresentaram saldo positivo em agosto: serviços (81 mil postos), comércio (32,6 mil), indústria (19 mil) e construção (17 mil). A agropecuária, no entanto, registrou um saldo negativo de 2,6 mil demissões.
Vinte e cinco das vinte e sete unidades da federação registraram saldo positivo em agosto. São Paulo liderou com 45 mil contratações, seguido por Rio de Janeiro (16,1 mil) e Pernambuco (12,6 mil). Rio Grande do Sul e Roraima foram os únicos estados com mais demissões do que contratações, com destaque para o processamento industrial do fumo no Rio Grande do Sul.
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.