O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, afirmou em evento na capital paulista nesta segunda-feira (11) que a baixa dependência comercial dos Estados Unidos representa uma proteção ao Brasil contra as tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Goldman Sachs detalhou o processo em que diversos países, após as tarifas implementadas no primeiro governo Trump, intensificaram suas exportações para os Estados Unidos e passaram a depender do mercado consumidor americano, com o México sendo o principal caso. O Banco Central informou que isso não ocorreu no Brasil.
“O que antes era considerado uma desvantagem, agora é percebido como uma proteção”, declarou Galípolo. Os Estados Unidos representam destino para 9,4% das mercadorias brasileiras, e a restrição das tarifas teria impacto restrito.
LEIA TAMBÉM!
Ao analisar as opiniões do BC acerca das tarifas de Trump, Galípolo recordou que, em janeiro, o Banco revisou seu fluxo de riscos e considerou o perfil “baixista” das taxas, o que poderia afetar a relação comercial e reduzir a atividade econômica.
De acordo com o presidente do BC, o QPC aponta três interpretações sobre os efeitos que as tarifas podem ter na economia brasileira. A primeira delas indica que a restrição às exportações poderia resultar no aumento da oferta interna de certos produtos, com consequente redução de preços, de forma passageira.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em um cenário de aumento das tensões, as taxas de juros poderiam desvalorizar o real em relação ao dólar e agravar o cenário inflacionário. Já a terceira questão se refere ao impacto na atividade econômica, com a política de juros afetando setores da economia, prejudicando suas vendas e até gerando demissões.
As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares para 2025 devido a eventos climáticos.
Fonte por: CNN Brasil