Brasil reduz tarifa de importação para EUA, aplicando taxa de 12%

Brasil eleva tarifa média para importações, com taxa de 12% acima do limite de 31% da OMC.

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(Imagem de reprodução da internet).

Desafios no Comércio Brasil-Estados Unidos

O Brasil implementa uma política tarifária que se distancia do limite estabelecido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em suas relações comerciais com os Estados Unidos e outros países. O país aplica uma tarifa média de 12% nas importações, um valor consideravelmente inferior aos 31% permitidos pela OMC.

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Essa situação foi apontada pelo analista de Economia Gabriel Monteiro da CNN, em um momento crucial, com a iminente reunião entre o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Presidente Donald Trump. O encontro representa a primeira conversa direta entre os dois países desde o início da disputa comercial que se intensificou.

Desequilíbrio Comercial e Perspectivas

Segundo a análise de Gabriel Monteiro, o cenário econômico atual revela um déficit comercial persistente entre o Brasil e os Estados Unidos. Em 2025, o saldo negativo ultrapassou US$ 3,5 bilhões, evidenciando um desequilíbrio significativo nas relações comerciais entre os países.

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Essa disparidade econômica se manifesta na natureza dos produtos comercializados. Os Estados Unidos exportam produtos de alta tecnologia, como iPhones, enquanto o Brasil concentra suas exportações em commodities como soja e café. Essa concentração em produtos básicos torna o país vulnerável às flutuações de preços no mercado internacional.

Negociações e Proteção Estratégica

As perspectivas para as próximas negociações são cautelosas, segundo o analista. Especialistas alertam que o Brasil não deve aceitar acordos com as mesmas características daqueles estabelecidos com a União Europeia ou países do sudeste asiático, que apresentam tarifas zeradas e medidas unilaterais que podem prejudicar o desenvolvimento econômico do país.

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A condição de país emergente do Brasil demanda proteção estratégica de determinados setores do mercado, visando o desenvolvimento econômico futuro. Essa postura se torna ainda mais relevante considerando o atual déficit comercial com os Estados Unidos, que exige uma abordagem mais defensiva nas negociações.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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