O Brasil consolida sua posição como referência mundial na produção de biocombustíveis, com números expressivos que indicam um futuro promissor na transição energética global. Em 2023, o país alcançou a marca de 43 bilhões de litros de biocombustíveis produzidos, sendo 35 bilhões de etanol e mais de 7 bilhões de biodiesel.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No transporte urbano terrestre, os resultados já são expressivos. O B20, combustível que compreende 20% de biodiesel, obteve uma redução de até 70% nas emissões operacionais de gás carbônico da frota de ônibus nacional, correspondendo a uma diminuição de 2 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano na atmosfera.
Novas fronteiras na aviação e transporte marítimo.
O país também busca ampliar sua atuação para outros segmentos por meio do SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e dos Combustíveis Marítimos Verdes. Apesar de serem vistos como setores mais complexos para a descarbonização, eles constituem uma oportunidade significativa de crescimento para o Brasil no mercado internacional.
LEIA TAMBÉM!
Investidor externo registra R$ 1,4 trilhão em operações no mercado de ações nos primeiros seis meses
Lula espera pela retomada do trabalho com o Congresso para decidir o uso da Lei de Reciprocidade contra os EUA
O peso da tarifa elevada e os efeitos benéficos das isenções, conforme projeção do governo Lula
Outro fator que pode impulsionar o setor é o programa de recuperação de pastagens degradadas, que visa a recuperação de 40 milhões de hectares. Essa iniciativa pode ampliar consideravelmente a disponibilidade de áreas para a produção de biocombustíveis sustentáveis.
Empresários e organizações do terceiro setor lançaram recentemente a Declaração Conjunta para Biocombustíveis Sustentáveis. O documento tem como objetivo estabelecer fundamentos para políticas públicas e financiamentos, além de atestar a produção como solução para a descarbonização do transporte internacional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fonte por: CNN Brasil