Brasil enfrenta momentos de “diplomacia encolhida”, afirma Eduardo Bolsonaro
O deputado licenciado, atualmente nos Estados Unidos, onde o país não “se dá o respeito” por sua aliança com a “escória mundial”.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou nesta sexta-feira (18.jul.2025) que o Brasil está passando por um “ano diplomático”. Para o político que reside nos Estados Unidos, o país “não se dá ao respeito” e se une à “escória mundial”.
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O filho de Jair Bolsonaro (PL) declarou que o Brasil não possui “entrada diplomática” com os norte-americanos, e, por isso, não houve ainda uma solução viável para o tarifário imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump (republicano). As afirmações foram feitas em entrevista à CNN Brasil.
“Não serve de nada o Lula comer jabuticaba, nem o Celso Amorim cantar ‘quem tem medo do lobo mau’”, declarou. A afirmação faz referência a um vídeo publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele oferece a fruta ao presidente dos EUA.
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O deputado licenciado declarou ter comparecido, na quinta-feira (17.jul), a uma reunião com oito integrantes de elevado nível do Departamento de Estado dos EUA. Embora não tenha detalhado o conteúdo da discussão, afirmou que os participantes desconheciam o nome da embaixadora do Brasil em Washington (Maria Luiza Viotti), o que evidenciaria o tamanho da insignificância do país.
Ademais, o filho do ex-presidente também declarou que o Brasil será mergulhado no caos se não ceder às tarifas de 50% que Trump impôs aos produtos brasileiros. “Eu nunca vi Trump recuar. Não existe recuo, se este for o caso o Brasil terá um tratamento semelhante ou igual à Venezuela”.
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O deputado complementou que Trump é a “única esperança” para que a oposição não seja “varrida” nas eleições de 2026. Para ele, o ministro do STF Alexandre de Moraes pretende impedir que políticos contrários a ele – e que poderiam entrar com um processo de impeachment contra o ministro – estejam no Congresso Nacional.
Eduardo encontra-se nos Estados Unidos desde 27 de fevereiro e solicitou afastamento do cargo em 18 de março. Sua licença de 120 dias, que termina no domingo (20.jul), determina que, a partir dessa data, para preservar o mandato, ele não poderá faltar a mais de um terço das sessões.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.
