A partir de 1º de janeiro de 2026, o Brasil terá um novo piso salarial, com o anúncio oficial do aumento para R$ 1.621. Este reajuste de 6,78% representa um aumento de R$ 103 mensais na economia de milhões de famílias. A informação, divulgada pelo portal R7 da Record, já gera expectativa e alívio entre os mais de 31 milhões de trabalhadores que recebem o piso salarial.
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O novo salário mínimo não impacta apenas o trabalhador formal, mas também diversos benefícios sociais. O aumento serve como um “efeito dominó”, influenciando diretamente em aposentadorias, abonos salariais e o seguro-desemprego. O governo busca garantir que o trabalhador mantenha seu poder de compra e, de fato, conquiste um ganho real.
Para os beneficiários do INSS, o valor das aposentadorias e pensões será automaticamente atualizado para R$ 1.621. No entanto, para aqueles que recebem acima do novo piso, o reajuste será calculado com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE.
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O teto da previdência também será reajustado, ultrapassando os R$ 8.157,41.
O abono salarial PIS/Pasep, tão esperado pelos trabalhadores, também terá seu valor aumentado. Em 2026, o valor do abono variará entre R$ 135,08 e R$ 1.621,00, dependendo do tempo de serviço no ano-base de 2024. O governo implementará novas regras de transição para o teto do benefício até 2035.
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O valor da parcela mínima do seguro-desemprego também será ajustado para acompanhar o novo salário mínimo, elevando-se para R$ 1.621. Essa medida visa fortalecer a rede de proteção para trabalhadores demitidos sem justa causa, garantindo condições básicas de subsistência durante a transição de carreira.
Idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade também receberão o reajuste integral no pagamento do BPC/LOAS, elevando-se para R$ 1.621. Essa medida representa um importante amparo para quem não possui meios de prover a própria manutenção.
O reajuste do salário mínimo também impactará a forma como o trabalhador contribui para a sua futura aposentadoria. As alíquotas de contribuição ao INSS passarão a incidir sobre o novo valor. Para quem contribui com 5% (como MEIs e facultativos de baixa renda), o boleto mensal será ajustado proporcionalmente.
