Brasil e EUA marcarão reunião em Washington para discutir a Seção 301
As consultas ainda não possuem data definida, porém, o Escritório de Representação Comercial da Casa Branca informou ao Itamaraty que seguirá o processo.

O governo brasileiro e o USTR realizarão uma reunião presencial, em Washington, para abordar as investigações comerciais norte-americanas sob a Seção 301.
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A reunião ainda não tem data definida, porém pode acontecer ainda em setembro, de acordo com informações de pessoas próximas ao processo.
O Itamaraty apresentou, na noite de segunda-feira (18), a defesa do Brasil contra as acusações feitas pelo governo de Donald Trump na Seção 301 – uma ferramenta da política comercial dos Estados Unidos para apurar supostas práticas desleais de seus parceiros.
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A etapa seguinte do processo é uma audiência pública em Washington, nos dias 3 e 4 de setembro, restrita a representantes do setor privado com interesse no caso.
Estão presentes aproximadamente 50 pessoas. Nesta etapa, não há participação do poder público.
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Assim, há um prazo de sete dias para as respostas às manifestações realizadas durante a audiência pública – autoridades brasileiras poderão participar por escrito.
A próxima fase envolverá consultas bilaterais. O Itamaraty já recebeu, segundo informações, a confirmação do USTR de que a administração americana cumprirá esse procedimento e realizará as reuniões pessoalmente.
O Brasil deverá encaminhar representantes de vários ministérios e órgãos responsáveis pela proteção das alegações processadas na Seção 301, abrangendo questões como o Pix, desmatamento ilegal, corrupção, tarifas para o etanol, propriedade intelectual e pirataria.
O governo pretende reafirmar sua posição técnica, embora considere que as alegações da Casa Branca possuem um caráter essencialmente político.
Sob a ótica convencional, a previsão é para conclusão em meados de 2026.
O governo brasileiro já prevê a possibilidade de divisão das investigações, sendo uma estratégia para o GCQ acelerar a aplicação de novas tarifas contra o país.
Alguém com conhecimento do processo recorda que raramente, na Seção 301, houve tantas questões concentradas em uma única investigação.
Assim, não surpreenderia o governo brasileiro se o USTR escolhesse uma segmentação dos temas. Essa estratégia – por ora apenas uma hipótese em Brasília – poderia resultar na redução dos prazos e na aplicação de tarifas antes de meados de 2026.
Petróleo, café e aeronaves: principais produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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