Brasil lança associação focada em minerais críticos
A partir desta terça-feira, 25 de novembro de 2025, o Brasil conta com uma nova entidade dedicada exclusivamente ao setor de minerais críticos. Trata-se da Associação de Minerais Críticos (AMC), uma iniciativa que visa fortalecer a representação de empresas do segmento.
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A AMC reúne empresas de menor porte, conhecidas como “junior minings”, juntamente com companhias que atuam na cadeia produtiva de lítio, níquel, grafite, terras raras e cobre. Esses materiais são componentes essenciais para tecnologias relacionadas à transição energética, como baterias, turbinas e sistemas de eletrificação.
A associação foi criada com o apoio de empresas como A Clara, Atlantic Nickel, Centaurus, Graphcoa, Graph+, Meteoric, PLS, Viridis e Lithium Ionic, além do escritório Frederico Bedran Advogados, onde o advogado Frederico Bedran assumirá a diretoria executiva da AMC.
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A AMC pretende seguir três eixos principais: Articulação institucional e regulatória, buscando participação em debates sobre a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos; Inteligência setorial, com produção de dados e análises para impulsionar a competitividade do setor; e Atração de investimentos, visando ampliar a presença do Brasil nas cadeias globais da transição energética.
A criação da AMC surge para atender às necessidades de representação de empresas juniores, que historicamente dependiam do Instituto Brasileiro de Mineração (IBM). A nova associação afirma que não busca competir com o IBM, mas sim complementar sua atuação, focando especificamente nos minerais estratégicos.
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A presidência do conselho será exercida por Marisa Cesar, diretora de assuntos corporativos e sustentabilidade da mineradora australiana PLS – produtora de lítio no país. Segundo ela, a AMC nasce para organizar e fortalecer um segmento em rápido crescimento, que necessita de “coordenação técnica e institucional” para que o Brasil aproveite sua vantagem competitiva.
O cargo de vice-presidente ficará com Marcelo Carvalho, diretor-executivo da Meteoric Brasil – fornecedor de materiais de terras raras. Ele destaca que a entidade surge conectada ao “ecossistema institucional do setor”, com o objetivo de criar um ambiente estruturado para o diálogo com governo, investidores e organismos internacionais.
