Brasil pode perder R$ 2,7 bilhões com restrições dos EUA! Diretora do MAPA alerta para risco com tarifas de importação, impulsionadas pelo Partido Republicano. Produtos como tilápia e mel enfrentam dificuldades em encontrar mercados alternativos. Conab busca diversificação para evitar prejuízos
Em 9 de dezembro de 2025, a diretora de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (MAPA) alertou sobre um possível prejuízo de R$ 2,7 bilhões para o mercado brasileiro, caso os Estados Unidos não flexibilizem as tarifas de importação, impulsionadas pelo Partido Republicano.
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Produtos com alta dependência do mercado norte-americano, como tilápia, sebo bovino, mel natural, uvas frescas e álcool etílico, continuam sujeitos a taxas adicionais. A diretora Mori destacou a dificuldade dessas commodities em encontrar mercados alternativos ou em adotar estratégias “trianguladas” para acessar o mercado americano.
A declaração foi feita durante uma entrevista em Brasília (DF), onde a diretora expressou preocupação com a incerteza sobre a forma como os acordos comerciais serão operados em 2026. A falta de documentação clara sobre a operação dos acordos e as compras entre parceiros no novo ano gerava ansiedade no setor.
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A Conab (Câmara Nacional de Comércio Exterior) ressaltou a urgência na busca por estratégias alternativas de comércio e na diversificação de mercados, diante da conjuntura econômica.
Em novembro, o governo dos EUA implementou uma ordem executiva que reduziu parcialmente as tarifas para alguns produtos agrícolas e commodities, como café, carne e frutas. A expectativa é que novas medidas nesse sentido sejam anunciadas.
A estimativa da Conab é que, com a redução de tarifas para cerca de 23% a 26% das exportações brasileiras que entram nos EUA sem sobretaxas – o que representa aproximadamente US$ 9,7 bilhões –, o mercado brasileiro possa evitar perdas significativas.
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Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.