Brasil condena o ataque de Israel a jornalistas na Faixa de Gaza
Jornalistas e outros funcionários do canal ‘Al Jazeera’ foram mortos em um ataque aéreo.

O governo brasileiro manifestou sua repulsa pela morte de seis jornalistas da emissora Al Jazeera, decorrente de um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza, ocorrido no dia 10. Os profissionais estavam em uma estrutura próxima ao hospital Al-Shifa, em Gaza, e sofreram fatalidades em razão do ataque aéreo.
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O novo ato de flagrante violação ao direito internacional humanitário e ao exercício da liberdade de imprensa por parte das forças israelenses eleva para mais de 240 o número de jornalistas mortos em Gaza desde o início do conflito. A cifra é eloquente quanto às sucessivas violações cometidas no período contra profissionais de imprensa.
O governo brasileiro solicita ao governo de Israel que garanta aos jornalistas o direito de exercer livremente e com segurança seu trabalho em Gaza, bem como o fim das restrições à entrada de profissionais da imprensa internacional no território.
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Um dos jornalistas falecidos era Anas Al-Sharif, de 28 anos. Israel afirma que ele era um terrorista que se passava por repórter. Essa alegação já foi refutada pelas Nações Unidas, conforme reportado pela agência de notícias RTP.
O governo de Israel não autoriza a entrada de agências internacionais de comunicação em Gaza.
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As forças israelenses afirmaram, em comunicado, que Al Sharif era líder de uma célula do Hamas e “responsável por promover ataques com mísseis contra civis israelenses e tropas das Forças de Defesa de Israel (IDF)”, citando informações dos serviços secretos e documentos encontrados em Gaza como evidência.
Em outubro de 2024, o Exército de Defesa de Israel designou Al Sharif como um dos seis jornalistas de Gaza que supostamente eram membros do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina, com base em documentos que, segundo Tel Aviv, revelavam listas de indivíduos que haviam participado de programas de treinamento.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que iniciaria uma nova operação para destruir os postos do Hamas em Gaza, após 22 meses de conflito e com a crescente crise de fome.
A Al Jazeera declarou que o ataque constituiu uma “tentativa desesperada de silenciar vozes em antecipação à ocupação de Gaza”. Entre os jornalistas falecidos estavam Mohammed Qreiqeh, Ibrahim Zaher e Mohammed Noufal.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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