Brasil assume comando de operação naval para combater pirataria e tráfico internacional
Governo assume controle na operação internacional contra delitos oceânicos e pesca irregular.
A Marinha do Brasil lidera uma força-tarefa internacional que combate a pirataria, a pesca ilegal e o tráfico humano em águas internacionais, fora da zona econômica exclusiva dos países costeiros.
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A CTF-151 (Combined Task Force 151) é uma das cinco missões operadas pelas Forças Marítimas Combinadas (CMF, na sigla em inglês), a maior coalizão naval internacional em atividade, composta por 47 países – entre eles Brasil, Estados Unidos e Alemanha.
A organização tem como foco defender a ordem marítima internacional e combater os atores não estatais envolvidos em crimes no mar.
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O Brasil assume a missão 151, destinada a combater diretamente a pirataria nas águas territoriais, o tráfico de pessoas e a pesca ilegal.
O principal objetivo é o enfrentamento da pirataria contemporânea, que se manifesta sobretudo na costa oriental da Somália, na região do litoral africano.
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O Brasil coordenará operações em áreas estratégicas para a economia global, incluindo o Mar Vermelho, o Golfo de Aden, o Mar Arábico e o Golfo de Omã, além de três pontos de gargalo cruciais: o Canal de Suez, o Estreito de Bab al-Mandeb e o Estreito de Ormuz.
As ações abrangem a obtenção e estudo de informações, vigilância de vias marítimas, contato com autoridades locais e troca de dados. Os navios empregados nas operações podem atuar em legítima defesa e assegurar a segurança de navios mercantes.
A CMF é dirigida pela Marinha dos Estados Unidos e possui sua sede no Bahrein, um local estratégico no Golfo Pérsico.
As cinco missões da CMF:
O Brasil assumirá o comando da missão até fevereiro de 2026. A força-tarefa estava sendo liderada pelo Paquistão.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












