O Brasil, por tradição, ocupa o primeiro lugar como Estado-membro a apresentar seu discurso na abertura do evento, seguido pelos Estados Unidos.
Em meio às tensões diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ter um encontro pessoal com o presidente Donald Trump durante a 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontecerá em Nova York entre segunda-feira (22) e quarta-feira (24). O evento é uma tradição desde 1955 e marca a primeira vez que o Brasil discursa na abertura do Debate Geral.
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O discurso de Lula está previsto para a próxima terça-feira (23), pela manhã, logo após as falas do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e da presidente da 80ª Assembleia Geral, Annalena Baerbock, da Alemanha. Desde a 10ª sessão, em 1955, o Brasil sempre discursa primeiro, e os Estados Unidos, em segundo, com algumas exceções.
Ao longo dos anos, houve momentos em que a ordem dos discursos foi alterada devido a atrasos na chegada do presidente dos Estados Unidos. Em 1983 e 1984, por exemplo, os EUA falaram primeiro, e o Brasil em segundo. Em 2016, o Chade falou em segundo lugar devido ao atraso de Trump, e em 2018, o Equador também falou em segundo lugar por causa do mesmo motivo.
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Além do discurso na Assembleia Geral, Lula participará da segunda sessão da Conferência Internacional de Alto Nível para a Resolução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, convocada por França e Arábia Saudita. Na quarta-feira (24), ele copresidirá, ao lado do presidente do Chile, Gabriel Boric, e do presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, a segunda edição do evento “Em Defesa da Democracia”.
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Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.