Boxeira Imane Khelif entra com ação judicial contra testes de feminilidade

A boxeira argelina Imane Khelif, campeã olímpica nos Jogos de Paris-2024, apresentou-se à justiça desportiva em face do novo regulamento da World Boxing sobre a obrigatoriedade da realização do teste de feminilidade, anunciou o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) nesta segunda-feira 1º.

Após um ano de repercussão devido a controvérsia no torneio olímpico sobre seu gênero, Khelif recorre da regra que a impede de competir em eventos internacionais de boxe sem realizar teste genético prévio, conforme esclareceu o TAS, que ainda não estabeleceu uma data para a audiência.

A argelina solicita que a decisão da World Boxing, que a impediu de competir no torneio de Eindhoven em junho – a primeira competição sujeita a esse novo regulamento –, seja anulada e que ela possa participar “sem testes” do Campeonato Mundial em Liverpool, que começa nesta quinta-feira e vai até o dia 14 de setembro.

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Diante da pressão em relação ao retorno dos testes de feminilidade, a nova presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Kirsty Coventry, lançou, no final de junho, um grupo de trabalho sobre o acesso à categoria feminina, o que deverá resultar em diretrizes claras.

Desde o final de 2021, o COI emitiu recomendações simples às federações internacionais, instruindo-as a não “assumir” uma vantagem competitiva injusta “devido à intersexualidade, aparência física ou identidade transgênero de uma atleta”.

Após os Jogos de Atlanta-1996, o Comitê Olímpico removeu os testes de feminilidade, em decorrência de inúmeras críticas provenientes da Associação Médica Mundial, organizações de Direitos Humanos e entidades científicas.

A boxeira argelina de 26 anos conquistou o título de campeã olímpica na categoria até 66 kg.

Nas Olimpíadas de Paris-2024, Khelif sofreu ataques e uma campanha de desinformação, assim como a lutadora taiwanesa Lin Yu-ting, com comentários ofensivos que a representavam como “um homem que luta contra mulheres”.

A atleta argelina, nascida e criada como mulher, foi acusada pela Associação Olímpica de Boxe, a IBA, de possuir cromossomos XY e, consequentemente, foi desclassificada do Mundial de 2023, após ter competido até então na categoria feminina sem gerar polêmica.

Diante da pressão em relação ao retorno dos testes de feminilidade, a nova presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Kirsty Coventry, lançou, no final de junho, um grupo de trabalho sobre o acesso à categoria feminina, o que deverá resultar em diretrizes claras.

A atleta argelina, nascida e criada como mulher, foi acusada pela Associação Olímpica de Boxe, a IBA, de possuir cromossomos XY e, consequentemente, foi desclassificada do Mundial de 2023, após ter competido até então na categoria feminina sem gerar polêmica.

A atleta argelina de 26 anos conquistou o título de campeã olímpica na categoria até 66 kg.

A boxeira argelina, nascida e criada como mulher, foi acusada pela Associação Olímpica de Boxe, a IBA, de possuir cromossomos XY e, consequentemente, foi desclassificada do Mundial de 2023, após ter competido até então na categoria feminina sem gerar polêmica.

A atleta argelina de 26 anos conquistou o título de campeã olímpica na categoria até 66 kg.

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A atleta argelina de 26 anos conquistou o título de campeã olímpica na categoria até 66 kg.

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A atleta argelina de 26 anos conquistou o título de campeã olímpica na categoria até 66 kg.

Fonte por: Carta Capital