O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) solicitou ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, a remoção do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) do cargo de escrevente da acusação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Eduardo, que reside nos Estados Unidos desde março, tramava sanções contra autoridades brasileiras, foi aprovado em concurso para a PF. Ele se afastou do cargo para exercer o mandato na Câmara.
Boulos alega que o filho de Jair Bolsonaro (PL) praticou atos que configuram infração disciplinar passível de demissão, como engano no decorrer do processo, ruptura da ordem democrática e ameaça à independência nacional.
LEIA TAMBÉM!
De acordo com a análise disponível, é evidente que Eduardo coordena-se com o governo dos Estados Unidos para a imposição de sanções e ações hostis contra o Brasil e seus órgãos, visando interferir no julgamento da tentativa de golpe — processo em que Jair Bolsonaro é réu.
A Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, estabelece a dispensa de servidores, notadamente em situações de delitos contra a administração pública, prejuízo aos recursos públicos e esgotamento do patrimônio nacional. Boulos sustenta que as ações de Eduardo correspondem a essas hipóteses.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Eduardo Bolsonaro está sendo investigado no STF sobre sua atuação nos Estados Unidos. Em 8 de julho, o ministro Alexandre de Moraes prorrogou por 60 dias o prazo para a conclusão da apuração, após a qual a Polícia Federal decidirá se oferece ou não denúncia contra o deputado. Uma eventual denúncia caberá à Procuradoria-Geral da República. Durante o processo, Moraes poderá determinar medidas cautelares, caso as considere necessárias.
Fonte por: Carta Capital