Botafogo busca retomar a estrutura de SAF em cenário de disputa entre Eagle e John Textor

Clube do Rio de Janeiro enfrenta dificuldades internas.

14/08/2025 17:37

2 min de leitura

Botafogo busca retomar a estrutura de SAF em cenário de disputa entre Eagle e John Textor
(Imagem de reprodução da internet).

O Botafogo busca o direito de retomar o controle de sua Sociedade Anônima de Futebol perante o Tribunal de Justiça do Rio.

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Diante das controvérsias envolvendo a Eagle Football Holdings, proprietária dos direitos da SAF, e John Textor, que gerencia as operações do clube, o Glorioso entrou com uma ação na 2ª Vara Empresarial da capital, buscando assegurar que a empresa observe o acordo dos acionistas.

O Botafogo, em documento obtido pela CNN, declara que a controvérsia entre Eagle e Textor não beneficia o clube, e muito menos sua torcida.

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As acusações apresentadas por ambas as partes, se comprovadas, representariam uma série de infrações contratuais e crimes de responsabilidade, podendo resultar na retomada do controle da SAF pelo Botafogo.

Ao recuperar o domínio, o clube carioca já angariou valores para “permanecer flutuando”, com empréstimo de R$ 120 milhões junto ao Banco Clássico. A empresa pertence a Juca Abdalla, ligado ao Botafogo por anos. Esta informação é do jornal O Globo.

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Textor, Eagle e Botafogo

A Eagle Football Holdings detém 90% das ações da SAF do Botafogo. John Textor lidera, porém, encerrou sua parceria com a Ares, devido à crise financeira do Lyon. Michelle Kang, então, assumiu o clube.

A demissão de Textor do Lyon é resultado de uma decisão da Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), que rebaixou o clube francês, a Ligue 2, devido à ausência de garantias financeiras.

O americano também não obteve números para concretizar os 100 milhões de euros investidos no Lyon, outro aspecto do acordo com a DNCG para assegurar a permanência da equipe na primeira divisão, o que confirma o rompimento.

A direção da Eagle deseja vender o Botafogo, porém não para um investidor específico. Atualmente, o Textor operaria como “comprador e vendedor” de forma concomitante, gerando a teoria do conflito de interesses.

A Eagle solicita que o Textor abandone o controle da holding, enquanto o americano tenta impulsionar a operação com uma nova empresa nas Ilhas Cayman e o apoio do investidor grego Evangelos Marinakis, proprietário do Nottingham Forest.

Atualmente, as possibilidades que incluem a venda individual de John Textor são consideradas improváveis nos círculos internos.

A opção mais interessante seria a venda das ações para um terceiro, porém isso envolveria questões judiciais da SAF e a captação de compradores, o que não seria viável dentro do prazo estabelecido pela Eagle na negociação.

Os investidores também consideraram manter o Botafogo na holding, deixando, unicamente, John Textor com poder de influência. O empresário americano, no entanto, está convergente com o clube associativo, que almeja sua continuidade.

A própria SAF do Botafogo obteve na Justiça do Rio a manutenção de John Textor na gestão, com base em uma dívida de aproximadamente 150 milhões de reais com a Eagle Football Holdings.

Fonte por: CNN Brasil

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