Boric e Petro se pronunciam após condenação de Bolsonaro
Presidentes do Chile e da Colômbia enfatizam a necessidade de responsabilização pelo golpe.
A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado teve repercussão entre presidentes latino-americanos na noite de quinta-feira 11.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O presidente do Chile, Gabriel Boric (foto), se pronunciou em publicação nas redes sociais após a conclusão do resultado do julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Respeito à democracia brasileira, que resistiu a um golpe e agora julga e condena os responsáveis. Tentaram destruí-la, e hoje ela emerge mais forte. Democracia sempre.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também se manifestou. Ao divulgar a informação do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que criticou o julgamento, o líder colombiano ressaltou a relevância do ocorrido.
Cada golpista deve ser condenado. Essas são as regras da democracia.
Leia também:
Reino Unido impõe 90 novas sanções à infraestrutura petrolífera da Rússia e terminais na China
Venezuela denuncia EUA por facilitar narcotráfico no Caribe e ignora o Pacífico
Cortes de financiamento podem deixar 13,7 milhões em fome extrema, alerta PMA sobre Haiti, Somália e Sudão
O Palácio Itamaraty reiterou, em comunicado, a autonomia do Poder Judiciário no Brasil, em resposta a Marco Rubio, secretário norte-americano.
Julgamento
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quinta-feira, 11, o julgamento da ação relacionada à trama golpista.
Os ministros julgaram procedente o pedido de condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e sete outros envolvidos nos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
A grande maioria dos acusados recebeu condenação a pena superior a 20 anos em regime de reclusão.
Mesmo com a determinação do período de sentença, Bolsonaro e os demais acusados não serão presos preventivamente. Ainda é possível que eles apresentem recursos e tentem anular as condenações. A execução das prisões só ocorrerá se os recursos forem negados.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.
