Na nova fase do processo sobre a suposta tentativa de golpe, a defesa de Jair Bolsonaro (PL) buscou demonstrar distanciamento dos fatos investigados. O advogado do ex-presidente, Celso Vilardi, apresentou-se como independente dos eventos que ocorreram em Brasília após as eleições de 2022. A análise é de Clarissa Oliveira para o Bastidores CNN.
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Na sessão, a defesa ressaltou questões processuais e mencionou supostas contradições, porém o foco principal do argumento foi demonstrar a inexistência de uma “cadeia de comando” que justificasse uma tentativa de golpe de Estado. Vilardi destacou que seu cliente se encontrava nos Estados Unidos durante os eventos de 8 de janeiro.
A mesma linha de argumentação foi observada nas defesas dos demais acusados. O general Augusto Heleno, que mantinha proximidade com Bolsonaro, optou por um distanciamento significativo dos eventos em questão. Sua defesa buscou ressaltar que ele não tinha envolvimento com possíveis atos antidemocráticos.
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Paulo Sérgio Nogueira, por sua vez, teve sua defesa conduzida com uma abordagem distinta, porém mantendo o mesmo princípio de afastamento. Os argumentos apresentados indicavam que ele também tentou desaconselhar outras pessoas de adotarem medidas extraordinárias.
Cada réu adotou uma estratégia de defesa individualizada, buscando-se dissociar dos fatos em questão no plenário da Primeira Turma do STF.
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Fonte por: CNN Brasil
