A definição do Supremo Tribunal Federal abrange não somente interações diretas, como ligações telefônicas ou reuniões presenciais, mas também comunicaçõ…
O ministro Alexandre de Moraes também determinou, em 18 de maio, a proibição de Jair Bolsonaro (PL) manter contato com seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
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A investigação abrange não apenas interações diretas, como telefonemas ou reuniões presenciais, mas também comunicações indiretas — por meio de terceiros ou pelas redes sociais. A restrição visa evitar articulações entre os investigados e possível interferência no andamento do processo.
A decisão do Supremo Tribunal Federal fundamenta-se em informações da Polícia Federal, de que Eduardo Bolsonaro tem atuado internacionalmente para influenciar o resultado do processo penal contra o pai.
O deputado tem mantido contato com membros do governo dos Estados Unidos de Donald Trump, visando pressionar autoridades brasileiras e até defender a aplicação de sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal, notadamente Alexandre de Moraes, relator do caso.
Após se desligar do cargo de deputado federal, Eduardo Bolsonaro intensificou sua atuação nos Estados Unidos, exercendo a função informal de porta-voz da família em relação à Casa Branca. Essa “diplomacia paralela” é considerada pela Polícia Federal como uma tentativa de obstrução à Justiça e uma ameaça ao Poder Judiciário brasileiro, sendo determinante para a inclusão de seu nome entre os investigados e para o veto à comunicação entre pai e filho.
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Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.