Bolsonaro faz exigência a aliados durante prisão domiciliar por ordem do STF

Ex-presidente Jair Bolsonaro em Prisão Domiciliar em Brasília

Sob determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece em prisão domiciliar, em uma área de prestígio em Brasília. Essa medida, implementada desde agosto, decorre de supostas falhas no cumprimento de ordens judiciais e na violação das restrições cautelares estabelecidas em julho, incluindo a proibição do uso de mídias sociais.

A defesa do ex-presidente nega qualquer irregularidade e já solicitou a revogação da prisão, sustentando que Bolsonaro tem cooperado integralmente com as investigações e comparecido a todos os atos processuais. A defesa enfatiza a total cooperação do ex-presidente com o processo legal.

Apesar das restrições impostas pela Justiça, Bolsonaro manteve uma agenda intensa. Segundo apurou o jornal O Globo, nos últimos dois meses, a rotina do ex-presidente tem sido marcada por consultas médicas, a presença em partidas de futebol e, notavelmente, reuniões políticas de grande importância.

Visitas e Estratégias Polêmicas

Essa movimentação incluiu mais de 30 visitas de aliados e figuras políticas nos últimos 60 dias. Entre os presentes, destacou-se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O foco principal desses encontros é a definição de estratégias para o pleito de 2026 e a articulação de planos para consolidar o campo da direita no cenário nacional.

Anistia como Prioridade

Durante as conversas, um dos temas centrais foi o pleito irredutível e único pedido do ex-presidente: anistia. Bolsonaro deixou claro para seus aliados que não aceitará qualquer tipo de negociação que não resulte em seu perdão completo. Essa posição foi reiterada antes mesmo da aprovação da urgência para o debate sobre o texto da anistia no Congresso Nacional.

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Prisão Domiciliar e Defesa

Bolsonaro está sob prisão domiciliar desde agosto, por ordem de Moraes. O ministro alegou que o ex-presidente teria violado as restrições cautelares impostas em julho, incluindo a proibição de uso de redes sociais, além de ter descumprido ordens judiciais. A defesa, por sua vez, refuta as acusações e insiste na revogação da prisão, ressaltando a total cooperação do ex-presidente com o processo legal.